Alguns dias depois, durante uma noite de lua cheia, todos se reúnem em uma área isolada. Aos gritos, uma jovem loira virgem é trazida para o sacrifício:
_ Não! Por favor! Não! Eu não cometi crime nenhum! _ Grita a jovem virgem.
July vê a cena e começa a chorar com pena da jovem que será sacrificada. Mathias a abraça e diz bem baixinho:
_ É necessário, minha amada! Infelizmente, é necessário!
Drácula vai até a garota, contempla seu rosto com piedade, João Corvinus indaga:
_ Está com dó Lord? Se quiser pode se tornar um transformado! Assim não precisará ver a linda jovem morrer!
_ Ela morre, mas sua aparência vai eternizar! Muitas duplicatas nascerão, não é mesmo? _ Indaga Drácula.
_ Isso mesmo, hoje mesmo será concebida uma pessoa em algum lugar da terra com sua aparência e assim, toda vez que ela falecer. _ Esclarece Corvinus.
_ Aceite seu destino moça, você morrerá, mas sua imagem jamais se extinguirá! _ Diz Drácula.
Chorando a garota clama:
_Não! As imagens não serão eu! Me salvem! Socorro! Socorro! _ João Corvinus tapa sua boca e amarra seu corpo. Ela é colocada na posição do desenho satânico e colocam combustível em seu corpo e entorno. Por fim, a incendeiam em holocausto! Seu corpo queima e as cinzas são lançadas no caldeirão. Drácula se aproxima de July e sussurra:
_Toda essa dor é necessária para fazermos justiça a memória de sua mãe!
_ Eu não suporto a ideia de ver esta moça morta, papai! _Diz July, abraçando seu pai e chorando.
Drácula prossegue:
_ Esses monstros mataram sua mãe e se não tivermos tanto poder quanto eles, não poderemos fazer justiça. Posso contar contigo ainda?
_Pode! _Diz July.
A bruxa que orquestra o ritual, coloca todos os ingredientes da fórmula que compõe o feitiço e todas as cinzas da garota virgem queimada.
Por fim, ela derrama seu próprio sangue na porção. Após algumas horas em que todos estão ansiosos, a bruxa dá um copo da porção para Drácula beber. Ele bebe e então João Corvinus ordena:
_ July, pegue essa adaga de madeira e crave no peito de seu pai. _ Em seguida, ele dá a adaga de madeira nas mãos de July.
July pega a adaga, emocionada, e vai até seu pai, dizendo que o ama, o abraça e crava a adaga de madeira em seu coração. Quando faz isso, July sente uma espécie de prazer, gosta da sensação de matar e percebe que aquela seria a primeira de muitas mortes que praticaria em toda sua existência a partir daquele momento!