Uma semana depois, Alfred vai ao departamento de Polícia, onde procura o detetive James Gordon:
_ Faz uma semana e nada de notícias dele, Detetive.
_ Todo nosso departamento está em busca dele, Alfred! _ Afirma o detetive.
_ Suponho que Falcone pode estar envolvido em seu sumiço e quando se trata de Falcone, não podemos confiar em muitos neste departamento. _ Pontua Alfred.
_ Estou na investigação, Alfred, e não encontramos nenhuma pista relevante até o presente momento. _ Destaca o detetive Gordon.
_ Ele te admirava, Detetive. Foi você que solucionou o caso da morte dos pais dele, por favor, faça todo esforço possível, pelo menos para encontrarmos o corpo dele. _ Diz Alfred, sem muita esperança.
Após o rápido diálogo, Alfred deixa o departamento de polícia ansioso por notícias de Bruce Wayne. Gordon discute com Harvey Bullock, seu parceiro, sobre os passos a seguir.
_ Precisamos convocar o Falcone para depor. _ Sugere Gordon.
_ Você está louco. _ Pontua Bullock.
_ Precisamos pelo menos ouvir o que o Falcone tem a nos dizer. _ Insiste Gordon.
_ Se achamos que o Falcone está envolvido nisto, a pior forma de investigá-lo, é ouvindo-o. _ Pontua Bullock.
_ Se você não quiser, não precisa vir comigo, eu vou sozinho. _ Decide Gordon, colocando sua arma na calça e saindo.
_ Droga! Você é muito teimoso, Gordon! _ Lamenta Bullock.
Algum tempo depois, na Mansão de Falcone, os dois detetives são recebidos pelo poderoso “empresário”.
_ Vocês sabem que se eu não fosse piedoso, se quer, receberia vocês, correto? _ Diz Falcone.
Bullock tenta se desculpar enquanto Gordon antecipa:
_ Bruce Wayne foi visto te ameaçando na noite em que desapareceu. O senhor confirma o fato?
Falcone sorri e pede para que os policiais tomem assento.
Após a dupla sentar-se, Carmine Falcone diz:
_ O seu pai não é o único ao qual eu tenho gratidão, detetive. Talvez você não saiba, mas quando eu era jovem, os negócios em Gotham eram disputados entre meu pai, Vicent e a família Maroni. Certa vez eu fui atingido por três tiros. Não havia condições de eu passar por uma cirurgia no hospital, afinal conhecemos os policiais de Gotham. Você sabe quem permitiu que eu fosse operado em sua residência?
Os detetives se olham e Bullock sugere:
_ Thomas Wayne?
_ Exatamente! O pai de Bruce! _ Responde Falcone. _ Honra é um de meus legados e lemas, Sr. Gordon. Eu jamais faria mal a um Wayne. Eu jamais faria mal a Bruce, assim como eu jamais lamentaria a morte de um homem com Joe Chill, que felizmente foi executado de forma justa, creio eu, por homens de Maroni.
Gordon se contém para não afirmar que fora ele, Carmine Falcone, o mandante da execução de Joe Chill, Bullock antecipa e não deixa Gordon dizer o que pensa:
_ Sabemos que o senhor não tem nada a ver com o desaparecimento de Bruce Wayne, porém como Bruce o procurou, queríamos que o senhor nos auxiliasse com alguma informação que nos pudesse ser útil.
_ Não vou poder ajudá-los desta vez, meus queridos. _ Conclui Falcone, que prossegue: _Detetive Gordon, o senhor sabe que eu valorizo a polícia e seu serviço e sei que vossa remuneração é baixíssima, é por isso que eu presenteio vossos trabalhos e saiba que vossos cheques continuam a disposição e poderá retirá-los quando desejar. Entendo que é meu dever contribuir com Gotham!
_ Eu jamais receberia um centavo do senhor! _ Diz Gordon.
_ Ok! Respeito, mesmo assim continuo a contribuir com policiais que não tem uma origem tão nobre quanto a sua, detetive. _ Falcone se levanta e diz: _ Eu estou as ordens, porém agora tenho outros compromissos!
Após dizer isto, Falcone sai de seu escritório deixando a dupla de policiais no vácuo, o que obriga Bullock e Gordon a deixarem a Mansão.
Ao adentrar seu carro, Gordon reitera:
_ Não confio nele!
Bullock esboça uma expressão com seu rosto, mas não se atreve a dizer nada.