_ Ele está abrindo os olhos!
_ Finalmente! Ele ficará bem!
_Será que ele se lembra o que ocorreu?
Um grupo de freiras dialoga no entorno da cama de um homem bastante debilitado, sem pelos no corpo, com machucados semelhantes a queimaduras leves em seu rosto e bastante magro.
_ Ele está bastante desnutrido ainda. _ Diz uma das mulheres.
_ Não sei como ele conseguiu nadar e chegar até nós! _ Confessa outra.
_Silêncio! Vamos esperar ele falar! _ Ordena a madre superior.
_ Será que ele fala nossa língua? _ Indaga outra.
_ Mina! Mina! Mina! _ Diz o homem.
_ Acalme-se sir, nós vamos cuidar de você. _ Diz uma das freiras, no entorno da cama do homem.
_ Mina, eu preciso de você! Mina, eu não quero elas! Mina! _ Insiste o homem, aparentemente confuso.
_ Acho que Mina deve ser uma moça, talvez sua noiva ou esposa. _ Comenta uma das freiras.
Após as palavras do homem bastante enfraquecido, a madre superior se coloca ao lado do homem e diz:
_ Acalme-se senhor, nós o encontramos à beira do lago que cerca o nosso convento, estamos o cuidando há algumas horas, o senhor ficará bem, só precisa se acalmar e se a alimentar.
O homem se levanta e muito confuso diz:
_ Greta! Louise! Morgana! Eu não sei que brincadeira é essa, mas eu quero a Mina, me permitam voltar a minha amada, por favor!
A madre superior pega a mão do frágil homem e diz:
_ Eu não reconheço estes nomes, meu senhor, o senhor foi salvo por nós, freiras do convento de Budapeste, eu sou a irmã Agatha, cuidamos do senhor nas últimas horas e estávamos esperando o senhor acordar.
Agatha sente sua mão apertar e ouve o homem dizer:
_ Se vocês não estão mancomunadas com elas, escreva para Mina, por favor, escreva dizendo que a amo e preciso dela aqui.
A madre superior faz um sinal para as outras freiras, que busca uma pena e uma tinta e pergunta ao homem:
_ Faremos, mas o senhor precisa comer e a propósito, qual o seu nome?
_ Sou Jonathan Harker e preciso a minha noiva, Mina Monroe! _ Responde o homem.