Em uma noite estrelada no Afeganistão, Tony Stark, o premiado bilionário, sobrevoa os céus do país asiático com sua imponente armadura de ferro.
Enquanto ele sobrevoa os céus do território Afegão, dos Estados Unidos, pelo seu comunicador portátil, Jarvis, seu fiel mordomo consulta se o comunicador está funcionando bem:
_ Continue conversando comigo, Sr. Stark, o senhor sabe que nossa missão poderá ser considerada um incidente internacional.
_ O som está nítido e limpo. Perfeito, como tudo que a Stark produz, Jarvis.
_ O senhor deveria utilizar essa tecnologia em comunicação portátil para solucionar os problemas atuais com os investidores da empresa, Sr. Stark. _ Sugere Jarvis.
Mas as palavras do mordomo irritam Tony, que rebate:
_ Até você, Jarvis, se quer que eu desligue esta porcaria, sugira que seja uma crise este momento criado pelos especuladores na Stark.
_ Perdão, Sr. Stark, eu só queria… _ As palavras do sábio mordomo são ignoradas e rebatidas:
_ Eu deveria ter chamado a Peppers para me auxiliar nesta jornada, mas vamos ao que interessa. A matéria da Everhart não saiu?
_ Não, mas ela disse que sai amanhã! _ Responde Jarvis.
_ Ótimo, aquela mulher vai me dever mais esta! _ Dispara Tony, falando com seu mordomo dos céus do Afeganistão, enquanto o mesmo, conversa com ele, de sua mansão em Miami.
Um dia antes:
Em um belo restaurante, Tony almoça com a jornalista Christine Everhart, que adverte:
_ Você sabe que só aceitei almoçar contigo porque acredito em sua inocência a respeito do envio dos materiais para os paramilitares árabes, não sabe?
_ Relaxa, o que eu vou fazer por você vai te colocar na história do jornalismo mundial e vai te levar a ganhar muitos prêmios. _ Diz o arrogante milionário que em seguida entrega a ela uma pasta com diversos documentos.
Christine abre o documento, abismada com o que vê e então indaga:
_ Como você conseguiu tudo isso?
_ Digamos que eu tenha alguns contatos importantes entre os principais serviços de inteligência dos Estados Unidos, o que me permitiu realizar este trabalho em equipe que se forem expostos por agentes ou órgãos oficiais do governo estadunidense resultará em mais um mal-estar internacional com um país do Oriente Médio e o Presidente Kennedy precisa evitar.
Christine segue lendo e passando os papéis e então, dispara:
_ Eu te odeio, Tony. _ Então ela respira e corrige: _ Não, eu te amo, aliás, eu te amo muito, cara. Isto aqui prova que os Dez Anéis querem usar o projeto deste importante arma desenvolvida secretamente pela Stark para derrubar a monarquia afegã. Eles querem tornar o Afeganistão um país islâmico. _ Pontua ela.
_ Exato, e analisando a conjectura atual do país, eu não duvido que no máximo em dez anos o Afeganistão realmente se torne um país islâmico, porém, não com minhas invenções, e não agora! _ Dispara Tony.
_ Está bem! Eu faço a matéria, publico amanhã, no mais tardar, depois de amanhã, mas como evitar que isso crie problemas para o governo estadunidense ou impeça o sucesso do grupo paramilitar “Os Dez anéis”? _ Indaga ela
_ Então, você protege suas fontes, eu protejo as minhas fontes, mas se você não escrever, eu posso te dizer o que vai ocorrer àqueles que acharam poderiam passar a perna no maior gênio da face da Terra. _ Propõe o jovem Stark.
_ Sua humildade é realmente contagiante, mas então, me diga. _ Pede Christine.
_ Se for publicado qualquer linha do que eu disser, você sabe meus próximos furos serão repassados para qualquer outro jornalista, não sabe? _ Adverte Stark.
_ Eu gosto dos seus joguinhos, mas prometo não publicar nada agora. _ Promete Everhart.
_ Eu tenho amigos que usarão a arma que os terroristas dos Dez Anéis querem usar contra eles em no máximo 48 horas, e farão isso de forma independente, sem participação do governo, salvando a monarquia Afegã e não envolvendo nosso governo. Isto é tudo que posso dizer. _ Dispara Tony, que em seguida se levanta, tira uma quantidade significativa de dólares da carteira e coloca em baixo do prato vazio e então diz: _ Foi um prazer almoçar contigo, Srta. Everhart.
_ Eu ainda não almocei. _ Rebate a bela jornalista.
_ Acho que o que está embaixo do meu prato paga seu almoço._ Rebate Tony, que vira-se e deixa o restaurante.
Ao observar o bilionário deixando o local, Christine dispara:
_ Arrogante, mal-educado, ridículo! Se não fosse tão gostoso e não me desse o melhor furo de minha vida, eu jamais te amaria e te desejaria como desejo, seu desgraçado!
Agora:
Da superfície afegã é possível observar um ínfimo objeto voador não identificado que translada a estratosfera. Tony se concentra em sua primeira missão com sua nova armadura, a arma mais poderosa que já criou:
“Eu vou destruir estes caras, Everhart, por você, por Ho Yinsen, mas principalmente por mim. Eu perdoaria esses caras por querer derrubar a monarquia Afegã e estabelecer uma teocracia, mas não posso aceitar que roubem minhas invenções para realização de seus golpes nada republicanos. Eu nunca permitirei isto”. Raciocina ele, solitário em seus pensamentos.
Pelo seus comunicadores, Jarvis adverte seu chefe pela última vez:
_ O senhor sabe que o ideal era deixar que a matéria de Everhart repercutisse e o governo afegão agisse, não sabe?
_ E deixar o governo afegão recuperar toda minha invenção para usar para seus obejtivos escusos? Jamais! _ Enfatiza Tony.
_ Então, boa sorte, Sr. Stark, o senhor está a menos de 1km da sede da organização paramilitar que roubou o projeto da invenção de sua armadura! _ Deseja o fiel e sábio mordomo
_ Da ex-sede, Jarvis, porque em menos de uma hora! Nada mais vai existir ali! _ Dispara Tony.
A base da organização paramilitar está localizada em um vale remoto e praticamente inacessível por terra, uma espécie de reduto de atividades ilícitas e planos não ortodoxos.
Com auxílio de alguns contatos na Shield, Tony conseguiu as informações que precisava para realizar sua intervenção e para que suas invenções não fossem usadas por seus inimigos, ele decidiu se arriscar nesta importante aventura, agindo praticamente sozinho em solo estrangeiro.
Com os motores de sua armadura rugindo, Tony paira sobre a base paramilitar.
_ Quando tempo para me perceberem por aqui? _ Indaga ele.
Pelo comunicador, Jarvis indaga:
_ Pois não, Sr. Stark?
_ Nada, estava apenas pensando alto, Jarvis. _ Rebate o jovem, olhando para a sede de seus inimigos no solo.
Imediatamente, ele estica sua mão direita dispara uma rajada de energia contra uma das torres de observação da sede do local. Em seguida, estica sua mão esquerda e parado, dispara uma nova rajada de energia contra outra torre de observação.
No céu, Tony se movimenta e segue atacando pontos estratégicos de onde eventualmente possam vir os contra-ataques do grupo inimigo. Não demora e Tony começa a destruir toda a estrutura, causando uma chuva de faíscas no céu afegão.
Através de um monitor, Jarvis consegue ter uma visão semelhante a de Tony, e o orienta:
_ A sua esquerda, me parece um reservatório com líquidos explosivos.
_ Excelente, Jarvis! _ Diz Tony, que estica sua mão esquerda e dispara contra o local, que explode, realizando um enorme estrondo que corta a conexão de Jarvis por alguns instantes:
_ Sr. Stark, Sr. Stark, o senhor está bem? _ Indaga o mordomo, preocupado.
_ Calma, cara, eu só ficarei bem quando destruir tudo neste local. _ Confessa Tony.
Rapidamente, algumas pessoas saem correndo do local, outras, armadas, olham para o céu, e ao perceber Tony, disparam. Em sua língua nativa, alguns se perguntam:
_ O que é aquilo?
_ Os aliens estão nos atacando?
_ São demônios que saíram do inferno para nos atacar! _ Grita outro.
Tony mostra toda sua destreza, movimentando-se rapidamente de maneira que nenhum tiro o atinge. Tony evita disparar de forma direta contra seus inimigos, de maneira que não haja mortos, apenas, um prejuízo irreparável.
Jarvis segue o orientando, de maneira que o mesmo possa disparar contra alvos estratégicos que causem grande explosão.
Apesar de solitário, Tony realiza um ataque pontual e perfeito, dando seu recado não só para os Dez Anéis, mas também para todo o mundo sobre seu poder, capacidade.
Com a base em ruínas, o som de cineres em direção ao local começam a se ouvir, então Jarvis indaga:
_ Missão cumprida, chefe?
_ Sim, hora de retornarmos aos States, meu amigo. _ Concorda Tony
_ O senhor vai parar em algum lugar para descansar, não vai? _ Questiona Jarvis.
_ Claro! _ Ironiza Tony, que em seus pensamentos confessa: “Que não”.