Renfield é retirado da camisa de força e colocado em uma banqueta, onde conversa com John Seward.
_ O senhor comeu os periquitos que faziam companhia a dona Maria? _Pergunta Seward.
_ Saborosos! Deliciosos! Mas na verdade eu não os comi! Deixei seus corpos para dona Maria se despedir, humanos comuns comem a carne de aves, eu apenas bebi o seu sangue, o sangue é o néctar da vida.Você não é um cristão praticante? _ Rebate Frank Renfield.
_ Eu não sou muito religioso, mas aprendemos que o sangue nos é vedado como alimento. _ Pontua Seward.
_ Sim, a vocês mortais! Mas eu estou me preparando para ser imortalizado. Você conhece a escritura: ‘Este mal não é para a morte!’? Este é o meu caso. _ Enfatiza Renfield.
_ A que mal o senhor se refere? _ Questiona Seward.
_ Ao câncer, as doenças! Aos pecados, não ouviu o senhor, dizerem que o sangue purifica pecados? _ Indaga Renfield.
Seward se levanta e observa a loucura de seu paciente que em suas palavras confusas mostra um pouco de conhecimento religioso, mas segue demonstrando total insanidade, visto pelas óticas naturais da humanidade. Então, ele se coloca atrás de Renfield e pega alguns fios de cabelo de seu paciente que caem naturalmente e diz:
_ O senhor está enfraquecendo, veja como seu cabelo cai facilmente!
Irritado, Renfield se levanta, olha para seus cabelos na mão do jovem psiquiatra, vê seu pulso, segura sua mão e rapidamente tenta mordê-lo para se alimentar do sangue que pulsa em suas veias.
Surpreso com o ataque, Seward grita e empurra Renfield, que cai, enquanto alguns auxiliares de Seward invadem a sala, prendem Renfield, em meio a seus gritos de “eu quero o néctar da vida, eis o segredo da imortalidade.”
_ O senhor está bem? _ Uma auxiliar pergunta pra Seward.
_ Estou, ele tentou me morder para beber meu sangue. _ Lamenta ele.