Certa vez, o químico francês Antoine Laurent Lavoisier postulou: “Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”. Na arte, também não é diferente.
Para proteger os direitos autorais, normalmente, os artistas remodelam a ideia original criando uma ideia própria, algo novo, de forma que seu trabalho se torne comerciável.
No entanto, o verdadeiro artista não é aquele que produz algo para o comercio, mas que realiza sua produção por paixão. Este, não precisa fingir que é um criador, pode elaborar seu material, sem muita distância do objeto que o “inspirou”. Por isso, este trabalho não pode ser comercializado, pois se assim fosse, certamente a lei de direitos autorais seria violada.
Alguém classificou esta obra como uma fanfic, pois seu “autor”, na verdade, teve apenas o desejo de criar sua versão de tudo o que já existe, de tudo o que já foi produzido, de tudo o que tornou-se conhecido.
Desta forma, Escolhidos e Enviados é uma espécie de sopa, com ingredientes fictícios e reais, misturados, com um caldo de criatividade e personificação.
Há uma teoria que defende que toda criação é uma espécie de telecinética de uma realidade paralela. É óbvio que isso não deve ser verdade, mas, e se fosse? Se fosse, certamente, haveria a possibilidade desta obra ser o retrato de algo que ocorre ou ocorreu em uma realidade paralela.