Estados Unidos, início século XIX da era católica
Em uma rústica cabana, houve-se o gemido intenso de um casal que se entrega aos prazeres.
_ Aow! Aow! Aow! _ Ouve-se da mulher, que geme, suspira e se entrega aos prazeres estimulados em seu próprio corpo.
_ Isso é prazer! Isso é poder, Esther! Isso é o que aquele idiota do seu marido jamais te dará! _ Diz o ser do sexo masculino que apesar de branco, não possui um corpo a semelhança dos brancos estadunidenses da sua época.
_ Ele só tem medo. Ele… _ A mulher de pele extremamente branca e cabelos claros tenta justificar a conduta de seu esposo, mas em meio a tanto prazer, seus raciocínios se perdem e ela não consegue mais nada além de deixar-se ser tomada pelo prazer, que é claramente percebido através de seus gemidos.
Apesar do imenso prazer, após o ato, Esther o abraça e diz:
_ Isso tem que acabar! Isso não pode continuar!
_ Por quê? Você é uma bruxa que tem que utilizar seu poder! Você não tem ideia de quanto poder você tem e do quanto podemos ser felizes e poderosos juntos. _ Insiste o homem.
_ Sou uma mulher casada e tenho um filho pequeno que eu amo muito e que eu não posso abandonar. _ Justifica Esther.
_ Vamos fugir com minha alcateia, você pega seu filho e viveremos juntos, perambulando de cidade em cidade e floresta em floresta. _ Diz o homem.
_ Uma bruxa e seu filho em meio ao bando de lobisomens? Isso não daria certo! _ Insiste Esther.
O homem se levanta e diz:
_ Vamos partir da cidade amanhã, se você não for, talvez nunca mais nos vejamos. _ Diz o lobisomem.
Esther o abraça, o beija e diz:
_ Vai ser melhor assim, que nosso amor, fique na lembrança apenas como uma história inesquecível, tanto para você, como para mim.
Após beijar Esther, o lobisomem se veste, abraça Esther e deixa cabana. Ela também se veste e diz para si mesma:
_ Vamos voltar a sua monótona vida sem graça, Esther, pois Dahlia está esperando com o Elijah.