O Santuário de Atena está repleto de energia. O ar está carregado de expectativa, e o som dos passos dos competidores ecoa pelas colunas de mármore. O torneio que dará como prêmio a armadura de Pégaso, que reúne 1024 competidores, está prestes a começar, e todos os olhos estão voltados para a arena central, onde os lutadores se enfrentam em combates que testam suas habilidades, resistência e determinação.
Marin, a Amazona de Águia, observa tudo de um canto, seus olhos ocultos pela máscara prateada, mas sua ansiedade é perceptível. Ela sabe que Seiya, seu pupilo, está prestes a enfrentar seu primeiro desafio. Enquanto isso, Shina, a mestra de Cássios e muitos outros guerreiros, está radiante, cercada por seus 30 discípulos, todos confiantes e prontos para provar seu valor.
O primeiro combate do torneio começa com dois lutadores treinados por Shina: Darius, um jovem alto e musculoso, e Theron, mais ágil e técnico.
A arena está iluminada pelos raios que vêm do Santuário de Atena e atravessam as colunas do Santuário, criando sombras dançantes no chão de pedra.
Shina, de braços cruzados, observa com um sorriso de satisfação. Ela sabe que seus discípulos são superiores, e essa é a chance de provar isso.
Darius avança com um golpe poderoso, um soco direto que Theron desvia com agilidade, girando em torno do oponente.
Theron contra-ataca com um chute giratório, mas Darius bloqueia com o antebraço, sentindo o impacto reverberar em seu braço.
Shina grita da arquibancada:
_ Não subestime seu oponente, Darius! Use sua força, mas não seja previsível!
Darius segue o conselho e, com um movimento rápido, agarra Theron pelo braço, aplicando uma chave de braço que faz o adversário gemer de dor.
Theron, no entanto, não desiste. Com um movimento ágil, ele se solta e aplica um golpe rápido no plexo solar de Darius, fazendo-o recuar.
A luta continua equilibrada por alguns minutos, até que Darius finalmente consegue imobilizar Theron com um golpe final, um soco cruzado que atinge o queixo do adversário, derrubando-o no chão.
Shina aplaude, orgulhosa.
_ Bem feito, Darius! Mostre a todos o poder dos meus discípulos!
O próximo a entrar na arena é Cássios, o discípulo mais promissor de Shina. Ele é alto, com músculos definidos e uma expressão de confiança que intimida seus oponentes. Seu adversário é Lykos, um lutador experiente, mas que parece pequeno diante da presença imponente de Cássios.
Cássios entra na arena com passos firmes, seus olhos fixos em Lykos. Ele não precisa de palavras para intimidar; sua presença é suficiente.
Lykos tenta atacar primeiro, com uma série de socos rápidos, mas Cássios bloqueia cada um deles com facilidade, como se estivesse brincando.
Shina, na arquibancada, sorri satisfeita.
_ Mostre a eles, Cássios! Mostre por que você será o próximo Pégaso!
Cássios finalmente decide agir. Com um movimento rápido, ele agarra Lykos pelo braço e o joga no chão com um golpe de judô. O impacto é tão forte que o som ecoa pela arena.
Lykos tenta se levantar, mas Cássios não dá chance. Ele aplica um chute giratório que atinge o peito do adversário, arremessando-o para longe.
A luta termina em segundos. Lykos está no chão, sem condições de continuar, enquanto Cássios ergue os braços, recebendo os aplausos da plateia.
Shina está eufórica.
_ Isso é o que chamo de dominância! Cássios, você é o melhor!
Marin, observando de longe, não pode deixar de reconhecer o talento de Cássios.
_ Ele é realmente impressionante… Seiya terá que dar o seu melhor se quiser enfrentá-lo.
Seiya ouve o comentário de Marin em silêncio e, em seguida, ouve seu nome sendo convocado para a próxima luta.
Ele entra na arena com determinação, mas também com um frio na barriga. Seu adversário é Apolion, um lutador alto e magro, com cabelos negros e olhos penetrantes.
Apolion é conhecido por sua técnica apurada e por nunca ter perdido uma luta.
Marin sussurra para si mesma:
_ Vamos, Seiya… Mostre a todos o que você é capaz.
Apolion começa a luta com um sorriso sarcástico.
_ Você é o garoto que treinou com Marin, não é? Vamos ver se você é tão bom quanto dizem.
Seiya não responde. Ele se concentra, lembrando-se de todos os treinos com Marin. Ele sabe que não pode subestimar Apolion.
A luta começa com Apolion atacando primeiro, com uma série de chutes rápidos que forçam Seiya a recuar. Cada golpe é preciso e poderoso.
Seiya bloqueia o que pode, mas um chute giratório atinge seu ombro, fazendo-o gritar de dor. Ele cai de joelhos, mas rapidamente se levanta, determinando a não desistir.
Marin, na arquibancada, aperta os punhos e lamenta:
_ Seiya, você é mais forte que isso! Use o que eu te ensinei!
Seiya respira fundo e começa a contra-atacar. Ele desfere uma sequência de socos rápidos, forçando Apolion a recuar. Um dos golpes atinge o queixo do adversário, fazendo-o perder o equilíbrio.
Apolion, no entanto, não é um oponente fácil. Ele se recupera rapidamente e aplica um golpe baixo que atinge o estômago de Seiya, deixando-o sem ar.
Seiya cai de joelhos novamente, mas desta vez ele se lembra das palavras de Marin:
_ Um cavaleiro nunca desiste!
Com um grito de determinação, Seiya se levanta e desfere um chute giratório que atinge Apolion no peito, arremessando-o para trás.
Apolion tenta se levantar, mas Seiya não dá chance. Ele aplica um golpe final, um soco direto que atinge o rosto do adversário, derrubando-o no chão.
A arena fica em silêncio por um momento, até que os aplausos começam a ecoar. Seiya vence sua primeira luta.
Marin sorri, alegre:
_ Bem feito, Seiya… Mas isso é só o começo! _ Sussurra ela para si mesma.
Seiya caminha lentamente pelo Santuário de Atena, um local majestoso, com colunas de mármore branco que se erguem até o céu.
A arena central é cercada por estátuas de deuses e heróis, e o chão de pedra está marcado pelas cicatrizes de incontáveis batalhas.
Enquanto Seiya deixa a arena, ele olha para Cássios, que observa tudo com um sorriso de superioridade. Os dois sabem que, mais cedo ou mais tarde, seus caminhos se cruzarão. E quando isso acontecer, será uma batalha que definirá o futuro do torneio.
Shina, por sua vez, está mais confiante do que nunca.
“Cássios será o próximo Pégaso… Ninguém pode detê-lo.” Diz ela em seus pensamentos.
Marin, no entanto, sabe que Seiya tem um potencial oculto. “Ele ainda não mostrou tudo o que é capaz… E quando o fizer, todos verão por que ele foi escolhido.” Cogita ela.
O narrador anuncia.
O torneio apenas começou, mas já está claro que as batalhas que virão serão lendárias e somente o melhor de todos se tornará o próximo Pégaso.
