A frente de seu exército, Drácula caminha em direção a Hungria, fronteira oeste de seu país. Montado em seu cavalo, ele sinaliza para todos pararem e em seguida, diz com voz forte e alta:
_ Há exatamente um mês, eu era um garoto em meio ao exército otomano que caminhava em direção as nossas terras para anexa-las ao Império Otomano! Eu jamais concordei com isso e com muitos em meio àquele exército que pensavam como eu, levantamos nossa espada e demos nosso grito de independência! _ Diz ele, levantando sua lança para o alto.
O exército vibra com as palavras de seu voyvoda e gritam repetidas vezes:
_Viva o Lord Drácula! Viva o Lord Drácula!
Drácula sinaliza para todos se calarem e então prossegue:
_ Neste período, após levantarmos nossa voz, um acordo com meu irmão nos deu liberdade em toda a Transilvânia, infelizmente, sua passividade lhe rendeu a morte, tanto a ele, como a meu irmão mais novo, Radu, mas vocês me foram fiéis, o que impediu que nos atacassem. Desta forma, fui honrado e pude me casar com uma linda e bela nobre de nosso reino, filha de um barão que morreu por ter sido fiel a meu pai, meu pai que se rendeu aos assassinos de meus irmãos.
Ouvindo isso, um dos súditos levantam suas espadas e gritam:
_ O tempo de Vlad o Dragão passou, Vlad Teppes III, o Drácula é o nosso rei!
Então, os guerreiros gritam a uma só voz:
_ Drácula é o nosso rei! Drácula é o nosso rei! Drácula é o nosso rei!
Empolgado, Drácula pede silêncio novamente e então ordena:
_ Se o que dizem é verdade, lutem por mim, lutem por meus irmãos, lutem pela Transilvânia, lutem pela Valáquia, pois se meu pai não honra sua história, nós o honraremos!
Todos gritam empolgados e ressoam o coro:
_ Viva Drácula, viva o nosso rei! Drácula é o nosso rei!