Um atalaia corre para o castelo da Valáquia e rapidamente é admitido diante do rei. Na sua presença ele declara o informe:
_ Lord Vlad II, o Dragão, único voyvoda da Valáquia, o novo voyvoda da Transilvânia, Vlad III, o Drácula, se aproxima da capital em paz, pelo menos até o momento. Ele adentrará nossa cidade dentro de pouco tempo.
Um dos seus fiéis servos, aproveita a oportunidade e indaga o seu rei:
_ Lord, Vlad veio em paz até aqui, mas poderá agir traiçoeiramente ao adentrar nossa cidade. Tem certeza de que a manterá vulnerável e sem defesa, permitindo que ele invada nosso território?
_ Ninguém nesta cidade vai morrer. Arrume meu cavalo, eu vou ao encontro de meu único filho.
Após selar seu cavalo, o voyvoda da Valáquia sai a frente da cidade e ali, se posiciona sozinho e vulnerável
Ao se aproximar com seu exército, Drácula sinaliza para seus súditos pararem. Desce do cavalo, enquanto um dos servos o adverte:
_ Lord, pode ser uma armadilha!
_ Se for, matem todos e queimem a cidade! _ Ordena Drácula.
Após dizer tais palavras, ele caminha em cima de seu cavalo até se aproximar de seu pai. Parte da população o observa tudo em cima do muro.
Sem descer do cavalo, Drácula aponta sua espada para seu pai e inicia seu discurso contra a falta de ousadia de seu pai após sua prisão:
_ Lord Vlad II, o Grande Dragão! Você foi gigante no passado, sempre me vi como um felizardo em carregar no meu sangue a herança de ser filho do Dragão. Tanto que me tornei, Vlad III, o Drácula, pois sou a sequência de seu governo. Porém temos que observar que desonrando a sua história, você se curvou diante dos assassinos de seus filhos. Eu me vingarei! Vingarei a honra de meus irmãos! Tenho certeza de que sua covardia será castigada e conhecerás o juízo de Deus, mas não por minhas mãos! Se covardemente veio clamar por sua vida e por minha misericórdia, esqueça. Estou neste território apenas de passagem. Apenas porque ao passar por ele, chegarei ao Império Otomano. Lá, vingarei meus irmãos e lutarei contra Corvinus! Fique em paz, meu pai, mas saiba que sua paz não durará para sempre!
Vlad II desce de seu cavalo e emocionado se curva diante de seu filho, que levanta sua espada e parte, sem adentrar a cidade, atravessando o território da Valáquia em paz.