Apenas algumas horas depois da passagem de Drácula pela capital, o exército chega ao castelo, sede da Valáquia e prende Vlad II, nomeando o General Hunyadi, o novo voyvoda da Valáquia.
Não demora e a informação é levada a João Corvinus, na Hungria:
_Lord Corvinus, a população valáquia se revoltou contra o Grande Dragão, o General Hyunard, agora intitulado Vladislav II, é o novo voyvoda da Valáquia. _ Diz o mensageiro, que em seguida, abre uma enorme bolsa, onde mostra Vlad II amarrado e agredido. Corvinus vê a cena e dá uma risada.
_Considerem uma oferta do novo Voyvoda! _ Diz o mensageiro.
_ Vocês são loucos! _ Dispara Corvinus, que em seguida ordena: _ Levem-no ao voyvoda da Transilvânia, Drácula saberá o que fazer com ele!
Enquanto isso, Vlad III, Drácula, invade o território otomano e impiedosamente mata os cidadãos, os guerreiros do exército, os que se rendem e os que tentam resistir. Hipnotizado, ele está simplesmente sedento em atender o desejo de Corvinus, quando este lhe deu ordem para agir, olhando em seus olhos.
_ Senhor, esta foi uma oferta dos valáquios, Vlad III, o Drácula, é um rebelde que ainda esta semana destruiu cidades da Hungria e há cerca de um menos mês, ele se rebelou contra o governo que o servia, matou o voyvoda da Valáquia, Ladislau, voyvoda instituído por vossa excelência em pessoa. _ Rebate o mensageiro.
Corvinus se assenta a mesa, sinaliza para seus servos, que ficam de prontidão e em seguida indaga:
_ Que bom que você me lembrou que vocês são inimigos de Drácula. Agora me tirem uma dúvida. Por que vocês se levantaram contra o Dragão, o prenderam e o trouxeram até mim?
_ Foi uma decisão de nosso novo voyvoda, Vladslav, ele o fez para demonstrar seu favor para com a vossa excelência e a necessidade de governos cristão serem parceiros. _ Responde o mensageiro.
_ Muito bem, mas até onde sei, Vlad, o Dragão, é cristão. _ Então Corvinus se vira para o prisioneiro, acorrentado e de joelhos e indaga: _ Você se converteu ao islã, Lord Dragão?
_ Não senhor! _ responde o Dragão.
_ Então, não pode ter sido este o motivo de sua deposição, estou errado? _ Indaga Corvinus.
_ Senhor, meus súditos se revoltaram contra mim porque não vinguei a morte de meus filhos, e também porque propus uma aliança com todos os governos de nossas fronteiras para manter a paz. _ Confessa o Dragão.
_ Ora, ora. _ Diz Corvinus, que em seguida se levanta e em pés, bate a mesa, diante do mensageiro, indagando: _ E não é isso que vocês fazem ao me enviar o prisioneiro, servos de Vladslav?
_ Sim, senhor! _ Responde o mensageiro.
Então Corvinus prossegue:
_ Mas ao que parece Drácula atacou minhas fronteiras para vingar seus irmãos e agora ataca os Otomanos com o mesmo propósito. Estou errado?
_ Não.
_ Então, porque Vladslav e não Vlad Drácula é o voyvoda? _O mensageiro olha para seu companheiros que colocam as mãos nas espadas, enquanto Corvinus solicita: _ Me tirem apenas mais algumas dúvidas!
_ O que o senhor desejar! _ Concorda o mensageiro.
_ Quantos Valáquios, Drácula matou ao transitar pelo seu país?
_ Nenhum, senhor. Ele transitou em paz! _ Responde o mensageiro.
Então, Corvinus vira as costas e diz:
_ Pobre Drácula, ainda vai aprender que não se pode deixar viver traidores aproveitadores.
Em seguida ele estala os dedos e seus servos, de forma conjusta, retiram suas espadas e transpassam não apenas o mensageiro, mas todos que estavam com eles, poupando apenas Vlad, o Dragão.