Após adentrarem em paz as terras da Valáquia, Drácula e seus soldados cerca o castelo do novo voyvoda. A frente do castelo, Drácula brada em alta voz:
_ Vladslav, voyvoda usurpador da Valáquia, você tem duas escolhas, renda-se ou eu invadirei seu castelo e não pouparei vossa vida e a nenhum homem ou mulher que se mantiver fiel a você!
Após o bramido de Drácula, Vladslav sai a sacada, Drácula sinaliza para os arqueiros não o atacarem, mas todos apontam para o novo Voyvoda, que sinaliza com sua mão e diz:
_ Lord Drácula, voyvoda da Transilvânia, seu pai foi um valoroso voyvoda, porém infelizmente não agia mais como um líder, antes se tornou um vassalo. Meus homens se reuniram e me intimaram, ou eu me tornava o novo voyvoda, ou eles me abandonariam e tomariam o poder e não tenho certeza e tal ação seria pacífica. Eu não quero guerra com vosso reino, não criaremos nenhum obstáculo para vosso trânsito em nossas terras, mas exijo que aceite nossa soberania, e certamente seremos vosso parceiro em suas empreitadas contra o Império Otomano. Te oferecemos homens e aliados, servos que lutem contigo em nossas guerras, mas por favor, não derrame mais sangue nesta terra tão agredida por nosso inimigo em comum, ou enquanto nos enfrentarmos, correremos o risco de nosso inimigo se aproveitar de tal oportunidade para recuperar nossas terras e acabar com a independência da Valáquia e da Transilvânia.
Drácula ouve atentamente as palavras do novo voyvoda, vira-se para seu escudeiro e confessa:
_ As palavras dele são cheias de sabedoria, meu pai está seguro em minhas terras, ele me oferece soldados e trânsito livre e como ele mesmo diz, um confronto entre nós, só favoreceria nossos inimigos.
_ Não podemos confiar em seus homens. _ Adverte o escudeiro.
_ Você tem razão. _ Concorda Drácula, que em seguida, sinaliza e diz em alta voz:
_ Vejo sabedoria em vossas palavras, a Valáquia é o meu povo, se fizer um bom governo, certamente haverá paz entre nós. Quanto ao confronto com o Império Otomano, se colocar guarnições nas fronteiras, não permitindo que nosso inimigo adentre vosso território e nos permitir transitar por vossas terras sem imposto e de forma pacífica, então aceitamos vossa proposta de paz, sem necessidade nenhuma de empenhar homens de vosso povo em nossas batalhas.
Após ouvir as palavras de Drácula, Vladslav dispara:
_ Desta forma temos um acordo! Que sempre haja paz entre a Transilvânia e a Valáquia!
Drácula então sinaliza para seus homens e se retira, dirigindo-se para suas terras na Transilvânia.
Ao seu lado, seu escudeiro indaga:
_ Não quero questioná-lo, Lord, mas esta decisão não transparecerá fraqueza?
_ Se ele não cumprir nossas condições, dizimaremos todo seu exército e conquistaremos a Valáquia, mas se ele honrar os termos de nossa aliança, certamente será um voyvoda melhor do que meu pai. _ Responde Drácula.
Ouvindo isso, o escudeiro indaga a respeito do destino do Dragão:
_ Por falar nele, o que vossa majestade fará com ele?
_ Você verá quando eu o encontrarmos em nossa terra.
Enquanto isso, no castelo da Valáquia, um dos generais rebeldes indaga Vladslav a respeito de Drácula:
_ O senhor acha que Drácula respeitará os termos de nosso acordo?
_ Se ele não honrar, estamos ferrados, pois não temos um exército forte para vencê-lo e recuperar a Transilvânia, já tivemos provas de que ele é favorecido por Corvinus e se fosse para nos curvarmos ao sultão, então melhor seria que o Dragão continuasse em cima do trono. _ Responde Vladslav.
_ Devemos temer muito, então? _ Insiste o general.
_ Não, enquanto a guerra contra o Império Otomano durar! _ Finaliza o voyvoda.