No dia seguinte, Martha arruma seu pequeno filho para que este possa assistir a ópera ao final do dia:
_ Mamãe, eu não gosto de ópera. _ Diz Bruce.
_ Ópera é uma das melhores formas de expressão de arte. A sociedade seria diferente se apreciasse as melhores manifestações culturais. _ Justifica Martha.
Thomas entra no quarto e diz:
_ E a ópera de hoje é especial, não será tão tradicional. É inovadora! Você vai gostar, Bruce.
_ Espero que sim, papai. _ Pontua o pequeno filho.
No caminho para o espetáculo, Thomas e Martha conversam sobre a criminalidade na cidade.
_ Me preocupa o aumento desta onda de violência. _ Pontua a Sra. Wayne.
_ Semana que vêm realizaremos mais um evento social para arrecadar fundos para os programas sociais da empresa, a única maneira de atenuarmos a violência é promovendo assistência a quem precisa. _ Pontua Thomas.
_ Thomas, Thomas, você e suas críticas ao modelo capitalista de nosso país. _ Pontua Martha.
_ Se me chamarem de comunista por tentar promover condições para que os mais pobres tenham dignidade, então eu realmente serei comunista, meu amor. _ Enfatiza Thomas.
O diálogo é interrompido pelo motorista, que anuncia:
_ Sr. e Sra. Wayne, chegamos!
O casal desce e mais uma vez, Bruce contesta:
_ Temos mesmo que ir?
_ Claro! Você vai gostar deste espetáculo, ele não é como os espetáculos tradicionais! _ Insiste Thomas.
À entrada do salão que será palco da ópera, um homem pede algumas moedas. Thomas tira sua carteira, e sem evitar que o homem veja muitos dólares, pega alguns cents e contribui com o homem. Após o casal e seu filho caminharem rumo ao espetáculo, o morador de rua comenta:
_ Carteira cheia e para mim, apenas algumas moedas. Que ridículo!