Após matar Amara e deixar Silas vivo, Qetsyah e seus servos vampiros cercam a casa dos parentes da jovem. Dentro da casa, todos ficam apreensivos até que um dos primos de Amara sai a frente da casa, indagando:
_ Senhora da magia, como podemos ajudar vossa senhoria?
_Deixando de existir! _ Diz um dos servos, que cospe no rosto do jovem.
_Eu vim anunciar que fiquei sabendo que vocês decidiram cultuar Amara e Silas por eles serem vampiros, mas Amara já não tem vida! Eu me encarreguei de matá-la pessoalmente! _ Diz a bruxa vampira.
O rosto do garoto não esconde a tensão, mas dentro do local, ouve-se risadas e gargalhadas.
_ Do que estes idiotas estão rindo? _ Pergunta o servo que cuspiu no rosto do garoto.
_ Eles estão comemorando porque nossa prima nos rejeitou. _ Comenta o jovem.
_ Como assim? _ Pergunta Qetsyah.
_ Nós procuramos Amara para nos transformar em vampiros para que pudéssemos viver sob a proteção de Silas, como ela, mas ela nos expulsou de sua tenda, humilhou alguns de nós e nos rejeitou. _ Confessa o jovem.
_ É! Aquela vadia teve o que merecia! _ Grita um dos parentes de Amara, um homem gordo com uma barba ruiva.
_Hahaha! _ Dispara Qetsyah, sua gargalhada.
_ Já podemos matar todos eles? _ Pergunta o servo que cuspiu no rosto do garoto.
Qetsyah ignora a pergunta do servo e indaga:
_ Então vocês não estão tristes pela morte da vadia que possuía parentesco com vocês?
_Claro que não! _ Diz o homem gordo de barba ruiva, que sai de sua tenda e se aproxima de Qetsyah e diz: _ A senhora nos fez um favor e se for de seu agrado, a recompensaremos com nossa servidão.
Surpresa, Qetsyah indaga:
_ Vocês querem me servir? Para isso teriam que se tornar meus servos, beber do meu sangue e experimentar a morte para ressurgirem como deuses vampiros!
O homem se curva diante de Qetsyah e diz:
_ Se a senhora nos permitisse tal honra, mataríamos todos que aqui estão que não se sujeitassem a senhora.
Qetsyah passa sua unha do dedo indicador em seu pulso e estica seu braço à boca do homem, que sem hesitar bebe do sangue da vampira.
Após beber o sangue da bruxa vampira, Qetsyah indaga:
_ Faremos isso, aqueles que quiserem me servir venham até mim e bebam do meu sangue. Aqueles que assim não fizerem, curvem-se para morrerem como a vadia que tem parentesco com vocês.
Um a um, os familiares de Amara se aproximam de Qetsyah e bebem do sangue de seu pulso, exceto o jovem garoto corajoso que foi o primeiro a sair, o mesmo que procurou Silas e a mãe de Amara. Vendo isso, Qetsyah olha para o garoto e pergunta:
_ E você, escolherá a morte?
_ Eu jurei fidelidade a Silas e Amara que com alegria se revelaram a nós, nos advertiram quanto ao nosso comportamento, mas prometeram nos proteger. _ Justifica o jovem.
_ Te proteger? Onde está Silas para te proteger? Ele não protegeu nem Amara, você acha que vai te proteger? _ Provoca Qetsyah.
_ A mãe da vadia também não bebeu do seu sangue, senhora. _ Diz um dos servos, carregando a mãe de Qetsyah pelos braços até a bruxa vampira.
_ Então dê a ela, o destino de sua filha! _ Ordena Qetsyah.
Imediatamente, o vampiro morte o pescoço da mulher até que sua cabeça descola de seu corpo caindo ao chão, e os outros servos avançam sobre o resto do corpo da mulher para beberem de seu sangue.
_Não, não! _ Diz o garoto, que tenta fazer algo, mas é segurado pelo servo que anteriormente cuspiu em seu rosto.
_ Onde está Silas que a protegeu? _ Indaga Qetsyah.
Sem ter o que fazer, o garoto vê Qetsyah colocar seu pulso sangrando a frente de seus lábios e dizer:
_ Beba, é sua última chance!
O garoto olha para o lado, para frente, em seguida olha para o rosto de Qetsyah e cospe em seu rosto, dizendo:
_ Nunca, eu prefiro a morte com honra do que uma servidão imunda pela eternidade!
Qetsyah se vira e se resume a dizer:
_ Amigos, deem ao garoto o que ele deseja!
Imediatamente, os servos vampiros atacam o garoto, se alimentando dele até morrer, nenhum dos parentes de Amara reage a situação, então Qetsyah ordena:
_ Vocês serão executados para renascerem como meus filhos, meus servos por toda a eternidade!
Após dizer tais palavras, Qetsyah sorri ao ver seus servos atacando cada um dos parentes de Amara, agora condenados a servirem-na por toda a eternidade.