À noite, Tony dá uma festa com diversas e belas mulheres e alguns amigos mais próximos, entre eles, o Tenente Coronel James Rhodes, considerado seu melhor amigo e por isso, escolhido para sua homenagem realizada alguns dias antes.
Sentado ao lado de Rhodes, Tony pega um copo com um líquido alcoólico destilado e relembra sua relação com o álcool.
_ Quando eu tinha seis anos, meu pai me enviou para um internato. Como eu era um gênio, eu tinha seis anos e já estava no ensino Médio. Para enfrentar a solidão, eu descobri meu melhor amigo, o álcool. _ Confessa Tony.
_ Poxa, quando você for homenageado no próximo ano, eu vou lembrar disto e vou rejeitar o convite para redigir as palavras em sua homenagem. _ Brinca Rhodes.
_ Pare! Meu pai me deu o primeiro porre aos 3 anos de idade. Ele me ensinou uma importante lição: “É na fraqueza que nos tornamos fortes e quando estamos vulneráveis que devemos ser resistentes.” _ Comenta Tony.
_ Que pai hein? Dar um porre em uma criança. _ Lamenta Rhodes.
_ Meu pai era uma boa pessoa, mas o muito stress, o ambiente complicado em que vivia, a dor, a falsidade e as relações complicadas devido ao seu trabalho, ele compreendeu que as drogas são necessárias e o álcool é a droga que menos prejuízo nos causa. _ Dispara Stark.
_ Pessoa boa que embebeda uma criança? _ Pondera Rhodes.
_ Meu pai me ensinou a sempre evitar a Guerra. Ele viveu a segunda guerra mundial e dizia que mesmo quando o adversário é perverso, evitar o confronto sempre é mais vantajoso. _ Rebate Tony.
A fala de Tony é interrompida por um outro jovem, que indaga:
_ Se isso é verdade, o que você acha que o Sr. Howard Stark acharia, se soubesse que o seu filho multiplica sua fortuna financiando a guerra?
Tony olha para o jovem o cumprimenta e abraça, dizendo:
_ Bruce Banner, o homem que defende que o conhecimento deve ser usado para cura.
_ O conhecimento é a maior virtude da humanidade, mas o homem é tão mal que insiste em usá-lo para destruir, a si, e todos! _ Dispara Bruce.
Tony olha para Rhodes e apresenta Banner:
_ Rhodes, esse é meu amigo Bruce Banner, depois de mim, o homem mais genial que eu talvez já tenha conhecido!
Rhodes se levanta para conversar com Banner, e se apresenta:
_ Tenente Coronel James Rhodes!
_ Bruce Banner, um apaixonado por ciência que odeia como militares e políticos utilizam o conhecimento para fazer o mal. _ Dispara o jovem.
_ O pai do Bruce tem um projeto incrível com raios gama que o Bruce, ao lado do General Thunderbolt pretende concluí-lo. _ Comenta Tony.
_ Nosso objetivo é usar os raios-gama para curar doenças e corrigir deficiências físicas. _ Enfatiza Bruce.
_ Eu conheci o Bruce através do Dr. Derenik Zadian, na Conferência de Pensamentos Avançados na Universidade de Oxford. _ Explica Tony.
_ Legal, te desejo sucesso, Sr. Banner. _ Destaca Roodes.
_ Obrigado, eu vim porque soube que você vai para o Vietnã e apesar de não defender a Guerra, eu te desejo sucesso, meu amigo. _ Dispara Banner.
Tony o abraça, mostra as belas dançarinas, todos que bebem e se divertem e diz:
_ Fique conosco Bruce, você é bem-vindo!
Bruce sorri e diz:
_ Você sabe que você e eu somos como água e óleo, somos opostos e não nos misturamos.
_ Pelo contrário, somos como leite e café, quando nos misturarmos, nos tornaremos algo muito especial. _ Rebate Tony.
Rhodes se levanta, sorri e brinca:
_ Bem que dizem que o álcool faz até os mais durões desmunhecar.
_ Desmunhecar, olha o tanto de belas mulheres que temos aqui, a gente vai fazer de tudo, menos desmunhecar. _ Rebate Tony.
_ Nem desmunhecar, nem participar de suas orgias, Tony, eu vou embora, vim apenas te cumprimentar, porque ouvi falar que você parte amanhã. _ Dispara Bruce.
_Está bem meu amigo, eu prometo divertir duas garotas na sua ausência. _ Pontua Tony.
Após se despedir de Tony, Bruce pega um taxi e ao entrar no veículo, lamenta:
_ Um gênio, bilionário, que tem tudo que todas as pessoas do mundo poderiam desejar, mas que não consegue se satisfazer com o que tem devido à ausência de experiência com ausência de algo.
_ Pois não, senhor? _ Indaga o taxista.
_ Nada, apenas um paradoxo de uma pequena análise ao visualizar quem tem tudo, mas vive como se não tivesse nada, porque ao tudo ter, não sabe o que é viver com ausência de algo. _ Analisa Banner.