Sara está amarrada e encapuzada em um compartimento de um submarino quando Nyssa, sozinha, retira o capuz de sua cabeça, a fita de sua boca para que ela fale e diz:
_ Como você está?
_ Como você acha? Vocês mataram todos! Roubaram todos!
_ Você está morta? _ Pergunta Nyssa.
_ Não, mas o que adianta eu ter sobrevivido, como vou voltar para minha família. Todos vão saber que eu estava com Olie. _ Lamenta Sara.
_ Exatamente! Não tem volta! Você pode se lamentar ou aceitar o seu destino e o fato que eu te salvei. _ Propõe Nyssa.
_ Como assim? _ Pergunta Sara.
Nyssa se assenta ao seu lado, respira fundo e diz:
_ Eu fiz um teste para ver o tamanho do amor ou dignidade de seu namorado, o deixei amarrado em um bote e um de meus homens ordenou que ele remasse até a ilha. Um homem com dignidade morreria com seu pai, ou tentaria de toda forma te salvar, mas ele apenas remou, covardemente.
Sara começa a chorar, sem dizer nada enquanto Nyssa a desamarra e a abraça, enquanto ela lamenta:
_ Ele vai morrer!
_ Vai, mas você pode sobreviver, se ficar comigo e confiar em mim. Como você disse, sua família jamais perdoará sua traição, mas comigo, você será sempre protegida. _ Promete Nyssa.
Com medo, Sara olha os olhos de Nyssa e percebe que ela a deseja. Em sua mente restam apenas dois pensamentos: “Se eu não fizer exatamente o que ela quer, vou morrer como todos os outros.” Então ela reclina a sua cabeça sobre o seio de Nyssa e pergunta:
_ Você não vai me abandonar como fez o Oliver?
_ Eu morreria com você, mas jamais deixaria você morrer sozinha! _ Promete Nyssa.