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Dream Life in Paris

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59. Uma conversa franca

No dia seguinte, em Londres, o Dr. Van Helsing retorna a casa de Lucy, sempre acompanhado de John Seward. Após recebê-lo, Lucy diz que os efeitos de seu tratamento já podem ser sentidos e gostaria de falar a sós com o psiquiatra.

_ Com certeza, será uma honra, aceita Van Helsing.

Os dois dirigem-se para o quarto de Lucy e não para o escritório, o que é comentado por sua mãe:

_ Antigamente conversávamos no escritório, mas vocês insistem em realizar tudo no quarto de minha filha, se o pai dela tivesse vivo, teríamos problemas.

_ Calma, Sra. Westenra, a senhora confiou em mim e eu lhe digo que o Dr. Avraham Van Helsing é confiável, haja vista que a própria Lucy, com apenas dois dias de tratamento já reconheceu eventuais efeitos.

_ O senhor também começou com grande evolução, Dr. Seward, mas depois de pouco tempo, o avanço regrediu e eu não espero que tenhamos que trocar de médico todo mês. _ Lamenta a Sra. Westenra, nada otimista.

Ao entrar em seu quarto, Lucy sorri, olha para o médico e pede para ele fechar a porta. Van Helsing, assenta-se ao seu lado em sua cama e diz:

_ O que a senhorita precisa?

Lucy muda sua expressão imediatamente e diz:

_ Preciso que o senhor pare imediatamente de me enganar! Transfusões de sangue, fedor insuportável de alho em meu quarto, aquela flor que o senhor espreme e coloca na bolsa onde vai o sangue antes de fazer a transfusão, o que é isso?

_ É o tratamento para curá-la! A senhorita não quer ser curada? _ Indaga Van Helsing.

_ Quero, mas o senhor precisa ser pontual e dizer do que isso vai me curar, pois não creio que isso tenha relação direta com sonambulismo. _ Insiste ela.

_ E pode ter relação com o que? _ Indaga Van Helsing.

_ O senhor é o falso médico! É o senhor que tem que me dizer! _ Insiste Lucy.

_ Falso médico? Eu sou doutor em diversas áreas de conhecimento de como funciona o cérebro humano, sou professor universitário e o seu amigo Seward foi meu aluno, você acha que ele me recomendaria se eu não fosse renomado? _ Indaga Van Helsing.

_ Vamos parar de teatro, doutor. Seward tem diversos pacientes, mas parece que o senhor só se interessou por meu caso e pelo caso do Sr. Renfield, por que isso? _ Pergunta Lucy.

_ Renfield tem um caso incomum de loucura e você…_ Diz Van Helsing, se aproximando mais de Lucy e falando bem baixinho: _ Nós dois sabemos que os interesses de John vão muito além da medicina e da cura.

_ Eu sou noiva e o senhor tem que me respeitar! _ Rebate Lucy em alto tom.

As palavras de Lucy obrigam Van Helsing a se levantar, em seguida, ele se aproxima de Lucy e olha seu pescoço tocando-o para observar o local onde estão as marcas das presas superiores de Drácula, mas Lucy tira sua mão imediatamente.

_ Eu não autorizei a tocar meu corpo! _ Dispara ela.

_ E o ser que fez isso em seu pescoço, você o autorizou? Tem conhecimento real sobre ele? Ou você simplesmente está sendo usada como presa para se tornar sua escrava. _ Provoca Van Helsing.

_ Finalmente! Decidiu ser sincero, então seja! _ Exige Lucy.

Eu serei, mas a senhorita tem que me contar tudo que sabe sobre essa sua ferida que me parece, não querer ser curada. _ Pontua Van Helsing.

_ Eu não direi nada, o senhor é quem está invadindo uma área da minha vida particular da qual não lhe autorizei. _ Revida Lucy.

_ Ok! Posso descer agora e dizer que a senhorita não quer ser curada. Que Arthur, se ainda aceitar se casar com você, não terá uma noite de paz. Lamentarei à Sra. Westenra e direi baixinho para Seward, que ele não tem mais desculpas para continuar te visitando diariamente. _ Dispara Van Helsing.

_ Minha mãe é rica, amanhã mesmo ela contrata outros médicos e o senhor será tido por louco ao sugerir um tratamento com alho e transfusão de sangue. _ Rebate Lucy.

_ Você está com anemia ao permitir-se, voluntariamente ou por hipnose, ser objeto de alimento de um monstro. E quanto ao alho, eu sou também parapsicólogo, não será difícil eu dizer que você está sendo atormentada por demônios, e se eles não forem expulsos, jamais lhe permitirão ter paz. _ Crava Van Helsing.

As palavras do experiente psiquiatra fazem Lucy refletir e perceber que não terá argumentos para rebatê-lo na medicina e parapsicologia. Então, ela decide ser mais direta:

_ Monstro? Espírito maligno? Demônio? Nós estamos no século XIX. Essas coisas são superstições do passado, mas quanto a realidade, o tal monstro não me enganou. Não me usou.

_ Não! A senhorita voluntariamente se entregou a ele para lhe servir de alimento e ele se revelou como um vampiro para você? _Indaga Van Helsing.

_ Sim! Ele inclusive só me mentiu uma vez. Sabe quando? _ Pontua Lucy.

_ Quando? Pergunta Van Helsing.

_ Quando disse que era um monstro. O senhor pode ser um monstro, ele não! Ele é digno e honesto. Ele é sincero e justo! _ Rebate Lucy.

Van Helsing volta a se aproximar dela e diz:

_ Vampiros são monstros que matam seres humanos. Ele deve ter hipnotizado você e por isso você o está defendendo.

Lucy dá uma gargalhada nefasta e diz:

_ Se Drácula é um monstro por ser vampiro, eu sou uma serva do monstro por opção!

Ao ouvir o nome do vampiro que está se alimentando de Lucy, Van Helsing dá dois passos para trás e se lembra das histórias que ouviu do passado, sobre o conde que combateu o islã e defendeu o cristianismo e por amor a sua esposa teria feito um pacto com o diabo. Então, ele indaga:

_ Drácula, o vampiro que está se aproveitando da senhorita é Drácula?

_ Sim! O único! O verdadeiro e apaixonado! _ Rebate ela, com alegria em seu coração.

Van Helsing coloca sua mão direita em seu bolso direito, volta a se assentar na cama de Lucy e questiona:

_ Então o vampiro que esteve com a senhorita é o mesmo que esteve com Renfield?

Sim, o senhor deduziu isso porque é um gênio? Ironiza ela.

_ Não, mas vou te revelar um segredo, os vampiros olham nos olhos das pessoas e as hipnotizam sem muito trabalho, eles induzem quem não tem verbena ou alho cru em seu corpo, ou algum feitiço de proteção ou amuleto para fazer o que eles desejarem. Renfield está sob hipnose de vampiros, aliás de vampiras, já a senhorita, eu vou descobrir agora. _ Promete ele.

_ Vai? Você acha que eu vou dizer algo ao senhor? _ Provoca a jovem.

_Tenho certeza que não, Renfield também não disse. Responde Van Helsing.

_ Então como o fará? _ Indaga Lucy.

_ Eu lhe disse, os vampiros usam seus dons para hipnotizar pessoas. Nós, conhecedores das artes ocultas dos espíritos, utilizando amuletos e técnicas que levam a mente a encontrar suas limitações. _ Diz ele, tirando uma pequena corda de seu bolso e a balançando a frente de Lucy, e em seguida, concluindo: _ Você conhece este objeto, é um pêndulo.

_ Nunca ouvi falar. _Diz ela, sendo levada a observar o objeto que balança em velocidade incomum a frente de seus olhos.

_ Um ser humano poderia te hipnotizar e praticar a regressão se e somente se você aceitasse e se concentra-se, mas assim como Drácula, eu não sou um ser humano comum. _ Diz ele, colocando sua mão esquerda sobre o pescoço de Lucy e levando ela a se deitar. _ Agora me diga, como conheceu Drácula, relembre estes momentos e não me omita nenhum detalhe. Não se contenha, pode se emocionar e dizer o que foi bom e o que foi ruim em sua experiência.

Três horas se passam e finalmente Van Helsing deixa o quarto de Lucy. Surpreendentemente, John Seward e a Sra. Westenra estão ouvindo a porta.

Envergonhada a Sra. Westenra tenta se justificar:

_ Perdão, eu estava preocupada com minha filha.

_ Nós ouvimos gritos dela há três horas e depois tudo silenciou, ouvimos apenas sua sussurrante voz e as respostas dela, como se ela estivesse em transe, sonhando. _ Confessa Seward.

_ Vocês entenderam algo? _ Pergunta Van Helsing.

_ Não, mas minha filha está bem? _ Pergunta a Sra. Westenra.

_ Não, mas pode ficar. A senhora terá que vigiá-la a noite em seu quarto e não pode deixá-la sem se alimentar de alho e longe de alho cru, pois o problema dela, como eu imaginava não é mental, aliás, se fosse, o Dr. Seward já teria resolvido, Lucy é atormentada por espíritos imundos, foi vítima da ação indireta de magia negra. _ Afirma Van Helsing.

As palavras do parapsicólogo levam a Sra. Westenra ao choro.

Meu Deus, é por causa da sua beleza, inteligência ou riqueza? Lucy sempre foi ótima nos estudos, cortejada por seus amigos e nossa família sempre bem de vida? Tem a ver com algum pecado meu ou do pai dela? Indaga a velha senhora.

_ Fique tranquila, basta não interromper o tratamento, talvez ela tente interromper por motivos fúteis, mas a senhora não pode ceder aos caprichos dela. Cuide dela à noite, mantenha sempre a janela do quarto fechada e por favor, alho na janela, na cama e nas coisas dela. _ Exige Van Helsing.

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