_ Os senhores sabem que, ao seguirmos Drácula, iniciaremos um combate que só acabará quando ele ou todos nós morrermos, ou formos escravizados por ele, ou seja, é um caminho sem volta, não sabem? _ Indaga Van Helsing, após a decisão conjunta de seus amigos de seguirem o vampiro, que, segundo Mina, partiu para a Transilvânia.
_ Sabemos! Não seremos escravizados e não morreremos! _ Enfatiza Arthur Holmwood, cheio de coragem.
_ Não podemos deixar de lutar por justiça, Drácula precisa pagar por seus crimes! _ Acrescenta Jonathan Harker.
_ Ele causou a morte de nossa amiga Lucy! _ Pontua Morris.
_ Ele também matou a mãe de Lucy. _ Enfatiza John Seward.
_ Ele profanou a alma de minha amada noiva e me obrigou a riscar o seu nome debaixo do céu, o que ele fez é imperdoável. _ Destaca Arthur.
_ Eu o vi de perto, apesar de parecer simpático e amigável, ele é cruel e sanguinário. _ Conclui Jonathan.
Enquanto isso, de volta a seu quarto, Mina chora intensamente, até que ouve a voz de Drácula, indagando:
_ O que entristece tanto esta linda donzela?
Ao ouvir a voz de Drácula, Mina sente seu coração acelerar, levanta-se, corre até seu amado, o abraça e diz:
_ Você não deveria estar aqui, é perigoso.
_ A senhora acha mesmo que eu a abandonaria e permitiria seu pranto sem oferecer o meu consolo?
_ Eu pedi para você não me procurar, eu disse que iria atrás de ti. _ Afirma ela.
_ Perdão, eu não costumo descumprir minha palavra, mas sua dor me machucou. _ Justifica Drácula.
Mina fecha a janela, a porta e diz:
_ Eles te chamam de monstro, mas estão cegados pelo ódio, eles não vão descansar enquanto não te matarem.
Drácula olha para ela e pergunta:
_ Você acha que eles são capazes de me fazer mal?
_ São! Eles mataram Lucy. Eles, se quer, lembraram que ela era nossa amiga, estão tapados pela ideia de que vampiros precisam ser mortos. _ Lamenta Mina.
Drácula pega o queixo de Mina, o levanta e em seguida diz:
_ Lucy está morta, mas eu a trarei de volta à vida.
_ Você pode fazer isso? _ Indaga Mina.
_ Farei, se for o seu desejo. _ Promete Drácula.
Mina o abraça e indaga:
_ Jura?
_ Não preciso jurar, mas se for para te agradar, pagaremos certamente o preço para ressuscitar Lucy. _ Promete Drácula.
_ Então, por favor, vá embora! Amanhã, irei até você e vamos ressuscitar Lucy. _ Pede Mina.
_ Não é assim, a ressurreição de alguém que foi desconstruído tem um custo alto, não é algo muito simples. _ Adverte Drácula.
Mina ignora a advertência de Drácula e pede novamente:
_ Vá, por favor, se eles te encontrarem aqui, eles te matarão!
_ Um deles atirou uma pedra em mim, mas errou. Eu não sou como Lucy, me matar não se faz como fizeram com ela. _ Adverte Drácula.
_ Eu tenho medo de te perder. O que eu farei sem ti? _ Indaga ela.
Drácula a beija e a abraça e é prontamente correspondido. Mina, excitada, abre sua camisa e diz:
_ Você é um vampiro, mas nunca se alimentou de mim.
_ Eu preferi aguardar o dia de sua entrega. _ Justifica Drácula.
Mina curva seu pescoço e diz:
_ E se esse dia chegou!
Drácula sente o sangue da moça pulsar, beija seu pescoço e em seguida crava suas presas no pescoço de Mina.