Após aceitar o convite das três belas jovens que o receberam no castelo da Transilvânia, Renfield adentra um quarto onde coloca suas coisas, troca suas roupas e não muitos minutos após estar no aposento, ouve uma batida leve na porta.
“Tock-tock-tock”, ouve ele.
A batida é seguida pela voz de Greta, a jovem loira que o recebeu com bastante simpatia.
_Sou eu, Sr. Renfield. _ Diz a moça.
Renfield se apressa em abrir a porta e vê uma deliciosa tigela com carne frita fresca, algumas frutas e um delicioso manjar.
_ Para mim? Vocês prepararam tão rápido? _ Pergunta ele.
_ Temos neste castelo alguns servos e eles se alimentam este horário, achei que o senhor pudesse estar com fome, pois parece que ficou o dia inteiro sem se alimentar.
Renfield pega o prato, se assenta e enquanto se alimenta, raciocina um pouco e pergunta:
_ Como a senhorita sabe que passei o dia sem me alimentar? Não me lembro de ter dito algo parecido quando adentrei este lugar.
Greta dá um sorriso enquanto Morgana adentra o aposento e diz:
_ Nós sabemos tudo Sr. Renfield, se não fosse assim, certamente o senhor não viria até nós, estou errada?
Renfield continua a se alimentar, mas em seu ímpeto, ele indaga:
_ Se sabem tudo, em vossa onisciência, certamente sabem o motivo que me trouxe aqui.
Greta expressa um novo sorriso e agora é Louise quem adentra o recinto dizendo:
_ Morgana utilizou de uma hipérbole para impressioná-lo. Certamente há muito o que o senhor nos contar para que possamos aprender mais.
_ Fico feliz em poder contribuir. _Diz Renfield enquanto observa Louise assentar-se ao seu lado direito, em sua cama.
Vendo a atitude de Louise, Greta se assenta à esquerda de Renfield e diz:
_ Está gostoso o alimento?
_ Sim! Maravilhoso! Não esperava ser tão bem recebido.
_ O senhor não viu nada, Sr. Renfield. _ Diz Morgana.
_ O que mais posso ver? O que mais vocês podem me mostrar? _ Indaga Renfield.
_ O que você quer ver? O que quer que lhe mostremos? _ Desafia Louise.
Apesar de ser tentado a emitir uma resposta libidinosa, Renfield larga o prato, caminha alguns passos em direção contrária a posição em que está Morgana e diz:
_ Eu preciso ver vosso mestre. Estou aqui enviado por uma bruxa que afirmou que ele pode me curar.
_Curar? O senhor parece bem saudável. _ Diz Greta, caminhando em sua direção em circulando em volta dele.
_ A senhorita está me deixando constrangido, mas eu descobri que possuo uma doença que a medicina humana não conhece a cura, nós a chamamos de câncer e esta bruxa disse-me que nesta região, há cerca de três séculos atrás, havia um imperador que curava seus súditos com seu sangue. _ Confessa ele.
_Ora, ora, meninas, ele quer nosso sangue. _Diz Morgana, se aproximando de Renfield e passando sua mão em seus braços.
_ Eu não disse isso… _ Diz Renfield, tentando resistir ao tentador assédio das três belas jovens. _ Na verdade, eu não sei o que eu quero ou preciso, a bruxa apenas me orientou a procurar neste castelo o tal senhor dos ciganos, fazer o que ele ordenar e afirmou que se eu encontrar a misericórdia de vosso senhor poderei ser curado e viver.
_ Own, que lindo. Ele é tão fofinho, gente! _ Dispara Greta.
_ Talvez possamos te ajudar. _ Diz Louise.
_ Como? _ Pergunta Renfield, enquanto Louise a puxa pela mão e o coloca na cama.
Renfield sente as frias mãos da moça o lançando contra a cama com uma força superior a força de um homem. Sem que ele perceba como, Greta já está atrás dele, dizendo em seus ouvidos:
_ Pobrezinho do senhor, está doentinho, levante os braços, vou tirar sua blusa e lhe fazer uma massagem.
Renfield se deixa persuadir pela beleza e sedução das jovens, levanta os braços, mas vê suas roupas serem rasgadas por Louise e Morgana, que tocam seu abdome com suas frias mãos, o que lhe causa arrepios profundos.
_ O que é isto? _ Pergunta ele, sendo calado por um beijo de uma das três, de maneira que ele não consegue nem identificar, quem o faz. Em seguida, Renfield sente uma mordida profunda em seu pescoço ao mesmo tempo que seu membro viril é tocado. _ Seja o que for, eu serei grato àquela bruxa, por me enviar para este lugar. _ Confessa ele.