Louise se aproxima do quarto de Jonathan Harker e vê seu mestre se alimentando dele, enquanto dorme.
Com seus dons vampíricos, Drácula manipula o sonho de Harker, que em seu subconsciente, sonha estar diante das servas de Drácula.
_ Eu falei para ficar longe dos meus servos e servas e ordenei a eles para ficar longe do senhor, porque não me ouviu, Sr. Harker. _ Diz Drácula, no sonho de Jonathan.
As palavras de Drácula são ouvidas por Jonathan que responde:
_Elas são belas, eu não posso rejeitá-las!
_ E quanto a Mina, o senhor me convenceu de que a amava e o senhor me convenceu de que era um homem fiel! Eu cheguei a me contemplar no senhor, cheguei a imaginar que Mina fosse tão amada como minha querida Elisabeth. _ Diz ele.
_Eu amo minha Mina! Eu a amo como minha própria vida! _ Diz Jonathan. No entanto, ao dizer tais palavras, ele, em sonho, observa Greta chorando:
_ O senhor não me ama? Mas fui tão dócil contigo!
_ Desobedeci ao meu mestre e aceitei seu chá! O senhor me usa e agora me rejeita! _ Acrescenta Louise, no sonho.
_ Eu sabia, você é como todo homem! Nenhum há que se salve! _ Acrescenta Morgana.
_ Não! Eu não quero magoar vocês! Venham, vocês foram legais comigo e eu serei legal com vocês. _ Diz Harker, enquanto vê as meninas se aproximarem.
Drácula pede para Jonathan parar, para lembrar de Mina, para ser fiel, mas ele não resiste e acaba se entregando a Louise e Greta. Morgana para ao lado de Drácula, que irritado, corta a cabeça dela e joga para longe.
_ Por que o senhor fez isso com a moça? _ Indaga Jonathan.
_ Por que ela tinha razão! _ O senhor não é tão virtuoso! _ Diz ele, irritado.
Drácula mergulha em transe ao se alimentar do sangue de Jonathan e mergulhar em seus pensamentos, quando é interrompido por Greta, que toca suas costas:
_ Perdão mestre, mas o se o senhor prosseguir, irá matá-lo!
Drácula percebe o que está ocorrendo, larga o pescoço de Jonathan que parece bastante debilitado, e sai.
_ Lord, o senhor não vai curá-lo? _ Pergunta Louise.
Sem responder, Drácula caminha rapidamente em direção ao seu escritório. Louise se aproxima de Jonathan e Greta pergunta:
_ Ele vai morrer?
_Agora não! _ Responde Louise, que em seguida corta seu pulso com seus dentes e derrama seu sangue sobre o pescoço de Jonathan, que tem sua ferida rapidamente curada e reduzida apenas a dois leves furos.
Algum tempo depois, o trio invade o escritório de Drácula, com Louise a frente. As três se curvam com rosto em terra e Louise indaga:
_ Eu nunca vi o senhor perder o controle e se mostrar irado desta forma com alguém inferior, mestre.
Drácula balança sua cadeira e diz:
_ Sabe, eu acreditei na humanidade, eu acreditei que este jovem fosse justo e fiel a sua esposa. Eu me tornei este ser asqueroso que sou, por amor. Ele tem o amor de uma bela donzela e não sabe valorizar.
_ O senhor é único! _ Diz Greta.
_ O senhor deveria se divertir, assim como ele todos os homens. _ Pontua Morgana.
_ Eu não me importo com ele, me importo com o senhor, Lord. O que descobriu esta noite sobre os instintos do Sr. Harker lhe levará a mais quanto tempo de isolamento? _ Indaga Louise.
_ Nenhum! Amanhã mesmo darei ordens aos ciganos para preparar minha partida. Não mencionei isto ao senhor Harker, eu o punirei com minha libertação e liberdade. _ Diz Drácula.
_ E o que faremos com o jovem inglês? _ Indaga Greta.
_ A partir do amanhecer, vocês estão liberadas para brincar com ele. Sem mudar sua personalidade! Sem matá-lo! Sem permitir que ele descubra o que vocês são! _ Ordena Drácula.
Greta e Morgana sorriem e após os sorrisos das moças, Louise olha para o mestre o vê sorrindo, pela primeira vez, em séculos. Então, ela não se contem, se curva aos seus pés e abraça sus pernas, dizendo:
_ Que a maldade humana não lhe traga mais tristezas e que o senhor possa sorrir muitas outras vezes, como sorri agora, meu mestre e senhor!