A distância, Drácula acompanha cada passo de Mina até o porto. Em forma de morcego, ele adentra o navio em que ela embarca para deixa a Inglaterra. Em seu compartimento solitário, ele observa cada gesto e cada lágrima por ela derramada durante toda a viagem.
Mina, durante todo o percurso de barco, lacrimeja, chora, se emociona, sofre, e só para de escrever em seu diário quando decide ler as páginas anteriormente escritas.
Mina lê com detalhe e diversas vezes seus relatos de encontros com seu príncipe misterioso. Ela não consegue segurar as lágrimas quando relembra cada sorriso expressado ao seu lado. Por outro lado, quando lê sobre os momentos de alegria e sonhos vividos anteriormente com Jonathan, ela percebe, que não pode abandoná-lo neste momento.
Uma mistura de sentimentos toma conta do espírito da jovem, remorso por não ter sido fiel a Jonathan, dor por saber que ele estava sofrendo enquanto ela se divertia com outro homem.
Ao lembrar de Alucard, a dor de Mina não diminui, afinal, ele fora perfeito com ela e de igual modo ela se sente como alguém que também o traiu.
Em meio ao tormento e confusão de sentimentos, Mina não tem dúvidas e sobre isso, ela conclui as palavras escritas em seu diário:
“Nunca tive dúvidas do meu amor por Jonathan! Por outro lado, nunca imaginei me sentir tão feliz, como quando estive com Alucard!
Sei a escolha que tenho que fazer e sei a que farei e ela se resume ao correto, esquecer Alucard e agir como a Mina Monroe que eu sempre desejei ser, ou jogar toda moral, ética e princípios para o alto e me render ao profano que eu conheci e amei.
Antes da minha decisão, eu preciso estar com meu amado e dizer a ele o quanto o amo e o quanto ele é importante para mim.” Conclui ela.
O navio atraca contra o solo e a buzina que indica que todos tem que descer toca assiduamente. Mina, percebendo que Jonathan não pode saber de Alucard através das linhas por ela mesma escritas, começa a rasgar as páginas que escreveu em seu diário a respeito de Alucard e quando desce, lança todas aquelas páginas em uma lixeira. Indignada, após dar dez passos, ela retorna e também lança seu diário no mesmo lugar e só então parte.
Drácula, agora em forma humana, espera ela se distanciar, pega o diário, as páginas avulsas lançadas em meio a restos de comida e pacotes desnecessários e se posiciona em um banco isolado, onde começa a ler as palavras de sua amada, dizendo:
_ Durante todos estes dias, eu me contive e não me alimentei de ti, princesa do meu coração, mas agora, saberei o que você externou através destas linhas, das reservas de seu coração e de sua alma.