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Dream Life in Paris

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15. Festa da máfia

Ponta Porã, 1963 – Festa de William.

A noite segue festiva em Ponta Porã. O aroma de churrasco paira no ar, misturado ao som de risadas e conversas. Madm, de pé diante da multidão, segue seu discurso sobre as Escrituras Sagradas:

— Então, se no começo, a humanidade pecou, quando duvidou de Deus e acreditou na Serpente. Yeshayahu, profeta que tem o nome latinizado para Isaías, relata que com Yeshua, todas as nossas dores e erros foram transferidos para ele. Por tanto, William, Ângela, amigos, hoje esta casa vivenciou um pouquinho do reino de Deus, um pouquinho do reino do Amanhã, um pouquinho da promessa expressa na profecia de Yeshayahu 53, pois a morte e a dor, com Yeshua se extinguem, à medida que tomamos posse desta promessa, começamos a vivenciar milagres em nossas vidas.

No meio do povo, um homem de pele morena, cabelo curto e grisalho, vestido com um terno simples, grita:

— Glória a Deus!

Menslike, ao lado, sorri discretamente, e Let, percebendo o tom irônico, sussurra:

— Este é o Pastor Paulo. Ele é de uma igreja pentecostal e vivia dizendo que minha irmã seria curada.

Paulo, o protestante pentecostal, caminha até Madm, com a voz ecoando com fervor:

— Irmão, seu sermão nos comove. O nosso irmão William é testemunha de que Deus tinha me revelado que Ângela seria curada! Em nome de Jesus, hoje pudemos vivenciar um milagre e eu estou muito feliz. — Ele olha para William e prossegue: — Não só pela cura de Ângela, mas por saber que Deus me revelou o que ocorreria, antes de ocorrer, como ocorria aos profetas no passado.

A atitude de Paulo gera murmúrios. Entre os presentes, um homem de meia-idade, com camisa branca engomada, rosário pendurado no pescoço e expressão severa, típico católico fervoroso de 1963, comenta:

— Esses evangélicos não respeitam nem o ritual dos seus irmãos.

Um colega ao lado, de pele clara e óculos, o adverte:

— Hey, eu sou evangélico batista, irmão Pedro. Nosso amigo Pastor Paulo é pentecostal; cada um tem sua maneira diferente de agir.

Irritado, Pedro retruca:

— Você é meu amigo, João, mas não meu irmão. Meus irmãos são os da minha família, e eu não tenho irmão religioso dissidente que nega a Santíssima e Imaculada Igreja Católica Apostólica Romana.

Enquanto isso, Carlisle Cullen e Esme Cullen, de pele pálida e movimentos elegantes, se afastam discretamente. George Anderson, policial de uniforme amarrotado e olhar desconfiado, aproxima-se e diz em tom baixo:

— Eu não sei qual o plano de vocês. Vi quando esses malucos religiosos chegaram, entraram na fazenda de Thomaz Muller. O próprio ligou para o Sargento Refúgio indagando se William estaria na blitz da estrada para interceptá-los. Percebi que tinha algo estranho, e agora sei que é tudo um plano de vocês.

— Como assim? — Indaga Esme, os olhos estreitados.

— Não interessa. Ângela foi curada e William ganhou na loteria, abrigou estes homens. Vou avisar uma única vez: William é uma das pessoas mais honestas e justas que conheço. Se fizerem mal a eles, vão se ver comigo.

Esme, com um sorriso frio, responde:

— Eu não sei quem são esses homens. Carlisle não tem a ver com isso. Estão sendo usados por outra força, mas estou curiosa quanto a você. Fede como um animal pulguento, à semelhança dos integrantes da tribo nativa do caminho para Dourados, mas é branco e não me parece nativo.

George, ignorando o insulto, rebate:

— Sou um policial, e o que sou ou deixo de ser, o que me tornei ou como me tornei, não tenho que dar explicações a ninguém, muito menos a mortos-vivos que deveriam estar a sete palmos do chão há décadas. Mas sintam-se avisados.

Esme ameaça responder, mas Carlisle sinaliza para ela parar. George recua, retornando à multidão, enquanto Carlisle sussurra:

— Discutir com ele não nos levaria a lugar nenhum. Precisamos descobrir quem realmente são estes religiosos e qual o envolvimento de Miguel Harker e do Drácula em tudo isso.

De volta ao grupo, Anderson nota Charlie Swan olhando uma foto antiga na carteira — uma imagem dele jovem com uma mulher bonita e uma garotinha.

— Fecha isso. Elas estão nos Estados Unidos, jamais voltarão para este fim de mundo. — Sugere Anderson, irritado.

Swan, com esperança, rebate:

— Se Deus curou uma mulher com leucemia e presenteou seu marido com o prêmio da loteria federal aqui, por que ele não pode trazer de volta minha família?

Anderson, cético, insiste:

— Milagres não existem. Ela respondeu ao tratamento do Dr. Cullen. Acabei de falar com ele. A ciência é limitada em provar o óbvio: milagres não existem!

Após o discurso de Paulo, William retoma a palavra:

— Quero agradecer ao senhor Pastor Paulo por ter profetizado a cura de minha esposa e ao Sr. Tony Madm pelas palavras de esperança. Estou muito feliz por viver o reino do Céu hoje. Vou cumprir minha promessa e convido todos a nos acompanharem na missa de domingo. Estarei lá para agradecer a Deus, mas agora convido todos a celebrar comigo, comendo nosso delicioso churrasco em harmonia.

Boate Iceberg Lounge, Gotham, 1963.

A boate Iceberg Lounge brilha com luzes neon, o ar pesado com o cheiro de charutos e perfume caro, enquanto o som de jazz ecoa pelas paredes escuras. Carmine Falcone, de terno impecável e olhar autoritário, avança pela multidão, acompanhado com Oswald Cobblepot, de bengala elegante e sorriso torto. Eles se dirigem a uma área reservada, onde uma mesa longa abriga os principais mafiosos de Gotham.

Falcone senta-se, pedindo desculpas:

— Desculpem o atraso.

O homem, identificado durante o jantar com Bruce como o prefeito de Gotham, o interrompe:

— Não se preocupe, Dom Romano. Eu já avisei todos que o menino Wayne, de forma inconsequente, lhe enfiou uma pistola na testa durante o jantar.

Moxon, de pele enrugada e olhos frios, bate na mesa:

— Por isso, eu mandei matar os Wayne! Para mim, todos eles deveriam ser extintos!

Falcone o encara, com olhar acusador:

— Você fez uma das maiores merdas da história, Moxon! Wayne era um político em ascensão, dono de uma das maiores corporações do mundo com sede em Gotham, além disso, era médico, salvava vidas. Sua esposa tinha diversos projetos sociais. O que eu fiz hoje foi justiça! Joe Chill matou pessoas inocentes.

Moxon o interrompe:

— Inocente? Ele testemunhou contra mim, me acusando e me levando à cadeia por anos!

Tribunal do Juri de Gotham, década de 1940.

Em uma sala de tribunal abafada, com paredes de madeira escura e jurados atentos, Thomas Wayne, de terno impecável, depõe contra Lew Moxon. Com voz firme, ele diz:

— Moxon lucrou com o sofrimento de Gotham, explorando os mais vulneráveis. Eu vi meus pacientes morrendo por causa dos crimes dele.

Após algum tempo, o juiz, batendo o martelo, sentencia:

— Lew Moxon, por corrupção e extorsão, é condenado a dez anos de prisão.

Reunião da Máfia, 1963.

Falcone adverte:

— Para de chorar, Moxon. Você nem ficou preso por muito tempo. Além disso, eu não executei nenhuma sentença contra você, e até hoje ninguém sabe quem mandou matar os Wayne. Isso, sem falar que você deixou o garoto órfão. O imbecil do Chill matou até a mãe dele.

Maroni, de cabelo preto oleoso, indaga:

— É impressão minha, ou o senhor está defendendo o homem que acabou de colocar uma arma em sua testa na frente de todos?

— Bruce é só um garoto. Thomas salvou minha vida quando seu pai tentou me matar por traição. Moxon cometeu um erro, mas tudo isso é passado. Espero que todos possam desfrutar da nossa festa, oferecida pelo meu amigo Oswald Cobblepot. Temos mulheres nos aguardando. Chill está morto e julgado como devia, e o segredo de Moxon está seguro. Agora vamos festejar.

Todos se levantam, dirigindo-se a outra sala onde garotas de programa, modelos e prostitutas os aguardam.

De cara, Falcone avista Selina Kyle, de 18 anos, ao lado de Anikka. Ele então sinaliza para Anikka, que comenta:

— Viu, eu sou a preferida dele.

— Que sorte a sua. — Diz Selina, sorridente.

Anikka se aproxima, mas Falcone a surpreende:

— O que ela está fazendo aqui?

— Ela, quem? Tem tantas garotas aqui… — Anikka sussurra no ouvido do mafioso: — Mas aposto que nenhuma delas é como eu?

Irritado, Falcone aperta o pescoço de Anikka, sussurrando:

— Eu falei que queria a Selina longe destas atividades, não falei?

Com dificuldade, Anikka responde:

— Sim, sim, falou!

Falcone a solta, dizendo:

— Pois bem, já que você não me ouviu, hoje ela vai me divertir. Vou para minha suíte, enviei-a em cinco minutos, sozinha. Se ela não chegar, você não verá o amanhã.

Assustada, Anikka corre até Selina:

— Eu falei que ele não queria você aqui.

— Credo, mas eu fiquei aqui parada enquanto você estava com o Dom. Nem falei com ninguém e prometi me comportar. — Rebate Selina.

— O Dom quer você na suíte dele. Vou te levar lá.

Carl Grissom, de cabelo grisalho e sorriso sádico, observa com o palhaço que anteriormente havia comprado uma revista na banca e diz:

— Jack, parece que Falcone vai querer duas hoje. Veja isso, ocorrerá?

— Claro, senhor. — Responde Jack, anteriormente chamado de Sr. Fleck.

Anikka leva Selina à suíte, dizendo:

— Não me decepcione. Somos sustentadas por este homem.

— Pode deixar. — Responde Selina, sendo empurrada para dentro. Anikka anuncia a Falcone:

— Seu presente está aqui, Dom Romano.

— Obrigado. — Diz Falcone, fechando a porta.

Ele se aproxima de Selina:

— Ela te machucou? Parecia brava e te puxou com força. — Notando a vermelhidão no braço, conclui: — Nunca permita que ninguém faça isso contigo.

Selina sorri:

— Ela é como uma irmã para mim, só está preocupada, com medo de te decepcionar.

— Irmã? — Indaga Falcone, sentando-se e servindo uísque. — Sua irmã é Maggie. Sua família é a Maria. Anikka é só uma aproveitadora que te vê como matéria-prima que pode lhe gerar lucro.

Espantada, Selina pergunta:

— O senhor conhece minha irmã e minha mãe, como?

— Eu sou o Dom Romano, minha filha. Maggie te procurou, Maria, sua mãe, te procura há mais de uma década. Você se esconde, não quer trabalhar para não ser identificada, mas não acha que já chegou o tempo de voltar para casa?

— Minha casa é com a Anikka. Estou aqui trabalhando. O senhor quer usufruir disto e se divertir, vamos fazer as coisas do jeito certo, sem romance. — Diz Selina, começando a tirar a blusa e dançando.

Falcone a interrompe:

— Pare. Você não precisa disso. Seu pai morreu três meses após fazer o que fazia com você. Deveria ter voltado para casa anos atrás. — Ele pega uma mala de dinheiro, abre e entrega: — Aqui tem dez vezes mais do que ganharia em uma noite com dez homens. Pegue e vá para casa, a sua, não a da Anikka. Sua mãe e sua irmã estão te esperando. Volte e depois me procure, arrumarei um trabalho digno para você.

Em seguida, ele abre outra porta, sinalizando para ela sair. Selina, de cabeça baixa, deixa a suíte, atônita.

1953 – Casa de Selina

A noite é silenciosa em um bairro pobre de Gotham, a luz fraca de uma lâmpada pendente ilumina a sala suja de uma casa modesta. Selina, de 8 anos, acorda com o som de passos pesados. Seu padrasto, um homem corpulento de barba rala e hálito de álcool, entra cambaleando com os olhos injetados.

— Selina, vem cá, minha pequena. — Murmura ele, a voz rouca.

Selina, encolhida na cama, sente o coração disparar.

— Não, por favor, deixa eu dormir. — Implora, puxando o cobertor.

Ele avança, arrancando o lençol com força.

— Sua mãe não está aqui, e eu preciso de você agora. — Rosna, agarrando seu braço.

O pavor a domina enquanto ele a puxa, as mãos ásperas rasgando sua camisola. Selina chora, debatendo-se, até que, com um chute desesperado, acerta o joelho dele. O homem cai, praguejando, e ela corre, pegando uma mochila e fugindo pela janela. A rua fria a acolhe, o medo a impulsiona a nunca mais voltar, iniciando uma vida nas sombras e nas ruas de Gotham.

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