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Dream Life in Paris

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12. A isca

12.1. O desmoronar dos Drake.

Star City, início de noite de quinta-feira, 28 de março de 1963, no calendário católico.

A campainha da casa dos Drake toca incansavelmente. Um homem de cerca de 40 anos, com cabelos grisalhos e rugas marcadas pelo cansaço, caminha resmungando para atender.

— Calma, será que alguém morreu?

Ao abrir a porta, ele se depara com Moira Queen. Seus olhos estão vermelhos de tanto chorar, o rosto pálido e os cabelos loiros bagunçados. Tremendo de angústia, ela dispara:

— Quentin, preciso falar com a Dina.

Sem dizer mais nada, Quentin responde com voz firme:

— Acalme-se, entre, vou chamá-la!

Ele sobe a escada e bate à porta de sua filha. Dina abre, ajustando-se para uma apresentação musical. Ela veste um vestido justo de cetim vermelho, com decote ousado e fenda na coxa, típico do estilo sensual, complementado por luvas longas e brincos de pérola. Quentin a observa e diz:

— Sua sogra está aí, ela parece estar desesperada. Seria bom você descer rápido.

— Eu estou me arrumando para o trabalho, o que será que ela quer? — Indaga Dina, franzindo a testa.

— Desça para descobrir. Eu vou te esperar lá embaixo. — Responde ele.

As palavras do pai deixam Dina pensativa. Com seus belos cabelos castanhos caindo em ondas e olhos azuis profundos, ela desce e encontra Moira em tal estado. Sem saber o que dizer, Dina é surpreendida quando Moira corre até ela e a abraça.

— Filha, você precisa ser forte. — Diz Moira, com voz embargada.

— Ocorreu algo com o Olie? — Pergunta Dina, com o coração acelerado.

Com as mãos trêmulas, Moira pede para se sentar. Soluçando, ela se assenta enquanto Quentin e Dina a acompanham. Dina insiste:

— O que ocorreu com o Olie?

— Então… — Começa Moira, respirando fundo. — Piratas, assaltantes, bandidos invadiram o cruzeiro e mataram todos. Todos estão mortos, filha.

A expressão de Dina muda. Ela se levanta, coloca as mãos na cabeça e começa a chorar.

— Oliver, morto? — Indaga, incrédula.

Quentin se levanta, abraça a filha e diz:

— Você precisa ser forte, filha!

— Vocês precisam! — Adverte Moira.

Quentin, com sobriedade, replica:

— Vocês precisam, Oliver era seu filho, o amor da vida de minha filha…

Ele é interrompido por Moira:

— Quentin, eu não sabia.

— Ninguém poderia saber. — Responde Quentin, confuso.

— Todos morreram, Quentin. Todos! — Insiste, Moira.

— Meus sentimentos. — Diz Quentin, ainda sem compreender plenamente, já que Oliver era apenas seu futuro genro, sem laços profundos.

Então, Moira solta uma palavra que muda tudo:

— Sara, Quentin, ela estava com Olie, eu não sabia.

— O quê? — Indaga Dina, a dor dando lugar à ira. — Sara, o quê? — Insiste ela.

— A Sara estava com o Oliver, ela foi em seu lugar. — Confessa Moira.

Quentin a interrompe:

— A senhora deve estar louca, a Sara viajou com os jovens da igreja e deve estar chegando…

Ele raciocina, olha para Moira, que balança a cabeça negativamente. Fechando o punho, ele soca a parede:

— Aquele canalha! Abusou de minha filhinha!

12.2. A notícia da tragédia.

Mansão Merlyn.

Nesse ínterim, no escritório de sua mansão, Malcolm Merlyn, de costas, chama seu filho, Tommy.

— O senhor me chamou? — Indaga, Tommy.

— Sim — Responde Malcolm, sem se virar. — As notícias não são boas. Parece que Oliver Queen foi para o cruzeiro com seu pai e levou junto a cunhada.

— A Dina descobriu? — Pergunta Tommy, tenso.

— Sim, da pior forma — Pontua Malcolm.

— Poxa, que vacilo dele, e como ela está? — Questiona o jovem.

— Não finja que está triste, nós dois sabemos que você sempre foi apaixonado por ela. — Provoca Malcolm.

— Não é a primeira vez que ele a trai, ela sempre o perdoa. — Enfatiza Tommy.

Malcolm gira a cadeira e o encara:

— Desta vez não. O cruzeiro de Robert foi atacado por piratas, e parece que não há sobreviventes.

A expressão de Tommy se transforma. Lágrimas escorrem, ele leva as mãos à cabeça e se assenta, desabafando:

— Oliver sempre te viu como um pai, Robert te viu como irmão, ele era seu sócio, Oliver era como um irmão para mim, a irmã de Dina está morta, e você diz isso como se tivesse me informando sobre o que comeu no almoço?

Com frieza, Malcolm ignora o desabafo:

— Se eu fosse você, sairia agora, iria até a casa de Dina e a consolaria. Quem sabe assim ela te veja como o grande amor da vida dela.

Tommy se levanta e, sem dizer nada, dirige-se à casa dos Drake. Após a saída do filho, Malcolm respira fundo e murmura sozinho:

— Você sempre será como um filho para mim, Oliver. Doeu muito fazer isso, mas você voltará em breve.

12.3. Um momento de desespero.

Residência dos Drake.

A casa, antes silenciosa, agora parece pequena demais para conter tanto sofrimento. Dina está curvada sobre si mesma, os braços envolvendo o corpo, o rosto afundado entre lágrimas. Quentin caminha de um lado ao outro, como um animal enjaulado.

— Aquele desgraçado! — Grita ele, com a voz rouca de tanto chorar.
— Eu sempre quis você longe dele… mas não… você insistiu!
Ele puxa um copo d’água com a mão trêmula e o arremessa contra a parede. O estilhaço ecoa como uma sentença.
— Como se não bastasse enganar você… ele violou e matou a minha filhinha!

Dina não reage. Não defende Oliver. Não se explica. Apenas soluça, sem ar.

A campainha toca.

Quentin limpa o rosto com a mão e abre a porta com violência. Ao ver Tommy Merlyn, explode:

— Como se não bastasse o monstro, ainda deixou o melhor amigo para vir me assombrar?!

Tommy está devastado. O rosto inchado de tanto chorar, o olhar perdido.

— Meus sentimentos, Sr. Drake… a Dina está?

— Felizmente está viva, já que o seu amigo não conseguiu matá-la junto com a irmã dela!
Mas eu não quero você perto dela!

Dina surge atrás do pai, agarrando a porta.

— Para, pai… por favor! — Sua voz falha, quase não sai.

Ela corre até Tommy e o abraça com desespero, como quem tenta agarrar o último pedacinho de mundo que resta.

— Minha vida acabou, Tommy… — Soluça no ombro dele.

Quentin fecha a porta com um estrondo.

— Seu mau gosto matou sua irmã, Dina! Eu… eu nunca vou te perdoar por isso.

Ele desaba no chão, as mãos no rosto, completamente quebrado.

Mansão Merlyn.

Moira desce do carro quase tropeçando. Seus passos são trêmulos, o corpo inteiro parece pesar toneladas.

— Me espere aqui, Walter… por favor…

Walter observa, aflito, mas respeita.

No escritório, Malcolm está sentado, imóvel. Moira atravessa a sala em passos curtos e o abraça como se fosse cair.

— Me diz que o Olie está vivo… por favor… Me diga que você não falhou!

Malcolm não a abraça de volta. Seu corpo permanece rígido, frio, quase de pedra.

— Vou mandar uma equipe de resgate. E irei para Nanda Parbat. Fique tranquila.

A voz é um campo de gelo. Moira arregala os olhos, o temor de que seu filho possa ter morrido se amplia e o sentimento de culpa e remorso a assombra.

Manhã seguinte — Ilha desconhecida no Pacífico.

O sol queima como lâminas sobre a pele. A areia parece grudar nos ferimentos. Oliver abre os olhos devagar, como se o mundo inteiro pesasse sobre as pálpebras.

— Eu… estou morto?

A voz sai fraca, quase sem som.

Ele tenta se levantar, mas os músculos não respondem. O corpo está lanhado, os lábios rachados, o peito arfando.

Rasteja.
Milímetros por vez.
A areia parece fogo.

Chega a uma árvore pequena e encosta a cabeça no tronco, respirando de forma desesperada.

O mar está ali diante dele. Inalcançável. Letal.

— Água… eu só… queria água…

As lágrimas se misturam ao suor.

Então ele apaga.
Sozinho.
Sem saber se vai acordar de novo.

12.4. O orgulho de Lilith.

Ponta Porã, neste exato momento.

Na casa de William, Bebeto brinca no quintal, atirando pedras em objetos aleatórios com entusiasmo infantil. Madm observa e comenta com Amada:

— Ele está muito feliz, não é?

— Sim, parece o mais empolgado de todos nós, talvez porque não sofreu o que sofremos na realidade anterior. — Responde, Amada.

Menslike se aproxima e diz:

— Sempre que o senhor falava dele, eu o imaginava como alguém muito diferente.

— Ele não era tão simpático como é agora, acho que é a felicidade da salvação que nos empolga. — Comenta Madm.

Amada nota tensão em Menslike e pergunta:

— Se é isso, acho que nosso filho não foi salvo. Porque ele me parece muito tenso.

Menslike explica:

— Na verdade, é só curiosidade. A Let fez uma pergunta para mim ontem, que eu não soube responder.

Amada sorri, olha para Madm e ironiza:

— Sei, cuidado com William, ele é sistemático.

— É sério, mãe. — Insiste Menslike. — Ela perguntou a respeito de Lilith, se muitas lendas, mitos e fantasias da nossa realidade são verdades nesta realidade, Lilith pode ser real? Chawah foi mesmo a primeira esposa de Adam?

Madm e Amada se entreolham, perplexos.

Jardim do Éden, 6º dia da semana – uma semana após a criação do homem e da mulher.

Lilith caminha pelo Jardim do Éden enquanto Adam dorme. Seu corpo brilha, envolto por uma luz divina que protege os seres sem pecado. Apesar de não possuir tal luz, Lilith se aproxima sem dificuldade, e a luminescência de Adam diminui à medida que ela avança. Próximo a ele, ela se curva e toca sua mão. Antes que prossiga, uma voz ressoa:

— Tem certeza de que você quer fazer isso?

Lilith reconhece a voz, vira-se e se curva diante de um ser de luz ainda mais intensa. Ela responde:

— Mestre Mikh’el, se não fizermos isso, o senhor nos expulsará daqui como nos expulsou da habitação separada do Eterno.

— Mas você sabe a maldição que atrairá para si, se levar o homem a ser seu companheiro? — Pergunta Mikh’el.

— Não tenho ideia, senhor. — Admite Lilith.

— Se Adam te escolher como companheira, você será sujeita a ele, terá que pertencer somente a ele e não poderá mais coabitar com os shedim que tanto buscam sua beleza e as delícias de seu corpo. — Explica Mikh’el.

Lilith tensiona o rosto e lamenta:

— Isso seria um abuso? Imagina eu, a mais bela de todo o universo, sujeita a este, que não sabe diferenciar o bem do mal.

— Exato. Eu não intercederei a respeito disso, com sua beleza e inteligência, certamente o conquistará e o influenciará, mas será rebaixada a se tornar sua companheira e ainda será castigada por cada erro que o induzir a cometer. Por outro lado, você sabe que uma companheira foi criada para ele, não sabe? — Continua Mikh’el.

— Sim, ouvi falar, senhor, uma mulher idônea. — Responde Lilith.

— Se ele pecar, ela se tornará a rainha deste lugar e, talvez, o Criador ainda os expulse daqui. Todo seu trabalho terá sido em vão. — Adverte Mikh’el.

As palavras de Mikh’el fazem Lilith reconsiderar. Ela se levanta e caminha na direção oposta, mas Mikh’el a chama:

— Lilith.

— Eis-me aqui, senhor. — Responde ela, voltando-se.

Asmodeus os observa, de longe, escondido.

A luz de Mikh’el diminui, e ele se aproxima lentamente. Ao seu ouvido, ele sussurra algo que Asmodeus, mas não consegue ouvir e, irritado, decide se afastar.

Mikh’el pega a mão de Lilith e diz:

— Veja, Gabriel está trazendo a companheira de Adam para lhe apresentar. Eu sei que você é romântica. Observe isso e volte-se para o amor, veja o amor pleno entre as criaturas da terra e volte-se para seu Criador, minha irmã.

12.5. A verdade sobre Let.

MT-386, estrada que liga Ponta Porã a Amambai, manhã de sexta-feira, 29 de março de 1963, no calendário católico.

Let dirige a caminhonete de seu irmão William, uma Ford F-100 1960 azul-escura com detalhes cromados e bancos de couro gastos, quando o Dr. Carlisle Cullen sinaliza para ela parar. Sem surpresa, ela estaciona. Carlisle se aproxima pelo lado esquerdo, e Esme sobe à direita. Let se move para o meio, em silêncio. Esme sinaliza para ela baixar a cabeça e diz:

— Vamos começar, bebê.

Quando Let inclina a cabeça, Esme morde sua nuca, bebendo seu sangue. Após segundos, ela retira os dentes e confessa:

— Ou eles apagaram a memória dela, ou realmente o Miguel não tem nada a ver com a cura da Ângela.

— Não tem, ele nem sabe, eu vou contar para ele agora. — Diz Let.

— E quem são eles? — Pergunta Carlisle.

— São realmente anjos de Deus que vieram trazer bênçãos ao meu irmão. — Responde Let.

— Ela realmente acredita nisso. Vamos ter que usá-la para investigá-los também. — Recomenda Esme.

— Pode ser arriscado. Miguel pode matá-la. — Pondera Carlisle.

— Você sempre diz isso, meu amor. — Pontua Esme, cortando o pulso com os dentes e oferecendo o sangue a Let. Ao beber, a marca na nuca reduz a quatro buraquinhos quase imperceptíveis. Em seguida, Esme olha nos olhos de Let e ordena: — Você vai esquecer qualquer sentimento ou atração por qualquer homem quando estiver com Miguel, seu sonho é ser sua esposa. Quando está com ele, faz tudo para agradá-lo. Mas a partir de agora, você vai corresponder a todas as expectativas de Madm e seus amigos. Se perceber sentimentos deles, vai corresponder, na presença deles, vai fazer tudo que lhes agrada, vai se insinuar para Menslike e para o próprio Madm, vai ser parceira do garotinho Bebeto, se tornar como uma irmã para ele, quanto a Nokram, Healer e Luk, você vai concordar com tudo que dizem, e se perceber que algo os agrada, fará para agradá-los, vai admirar Amada e dizer que ela é sua inspiração e se comportar como se ela realmente fosse. Mas na presença de Miguel, tudo muda e ele é seu tudo, ok?

A pupila de Let se dilata e ela responde:

— Claro.

— Agora, esqueça deste nosso encontro e faça tudo conforme eu disse! — Ordena Esme.

Let acena positivamente. Carlisle estaciona e ambos descem. Let retoma o volante e segue.

Após descerem, Carlisle pergunta:

— Você não acha que está arriscando demais com ela? Antes era só o Miguel, agora esses caras. Não temos ideia de seu poder ou que tipo de mutantes eles são!

— Você diz isso sempre que a gente se encontra. Desde a Inglaterra. — Enfatiza Esme.

Londres, 1960.

Esme se aproxima de Carlisle em uma lanchonete, sentando-se ao seu lado enquanto observam Let tomando um milkshake sozinha.

— Ela é a isca perfeita. Miguel é mulherengo, ela é solitária, sem família, pelo menos sem família aqui na Inglaterra, brasileira. Tudo que ocorrer com ela, ninguém dará falta. — Diz Esme.

— E se Miguel a matar? — Indaga Carlisle.

— Então, ela será transformada. Sempre que a manipularmos, eu dou meu sangue, e quando ele descobrir, se descobrir e a matar, nós teremos mais uma Cullen para cuidar. — Responde Esme.

— Será que o Edward ia gostar dela? — Pergunta Carlisle.

— Talvez, mas aí a Rosalie perderia todas as esperanças. — Pontua Esme.

— Rosalie está com Emmett. Ela o ama. — Enfatiza Carlisle.

— Eu sou mulher, ele não se alimenta dela, sabe o que isso significa? — Indaga Esme.

— Que ele a respeita. — Responde Carlisle.

— E que ela esconde sentimentos dele. — Insiste Esme.

12.6. A percepção do vazio.

Apartamento de Annika, Gotham City, sexta-feira, 29 de março de 1963, calendário católico, 4º dia do 1º mês no calendário bíblico.

Selina acorda lentamente no pequeno apartamento que divide com sua amiga Annika. O cômodo é modesto, com paredes descascadas e uma cama de solteiro coberta por um lençol amassado. A luz da manhã invade pelas cortinas rasgadas, revelando uma pilha de roupas no canto e uma mesa bagunçada com partituras.

Ela se levanta, esfregando os olhos, e grita:

— Annika, Annika? — Mas ninguém responde.

Preocupada, caminha até o guarda-roupa, abre a porta e encontra uma mala abarrotada de notas amassadas.

Surpresa, murmura para si mesma:

— Nem acredito, não foi sonho!

Em seguida, dirige-se ao refrigerador, quase vazio, exceto por um único ovo. Com habilidade, ela o queima rapidamente em uma frigideira improvisada, espalhando o mexido sobre um pedaço de pão duro. Olhando para o relógio de parede, percebe que já são quase 10h e Annika ainda não chegou.

Bocejando, comenta:

— A noite deve ter sido boa, hein?

Mansão Wayne.

Enquanto isso, na Mansão Wayne, Alfred Pennyworth abre a porta do quarto de Bruce com um leve rangido. O cômodo é vasto, com paredes de carvalho escuro adornadas por retratos de família empoeirados. Uma cama de dossel ocupa o centro, coberta por um edredom de veludo azul desarrumado, e uma escrivaninha de mogno exibe livros antigos e uma lanterna quebrada. As cortinas pesadas estão fechadas, deixando o ambiente na penumbra, exceto por um raio de luz que revela um uniforme escolar largado no chão. Alfred, com seu habitual tom preocupado, murmura:

— Onde o senhor está, patrão Bruce? O que foi que o senhor fez?

Colégio de Oxford, 1960.

— Bruce, Bruce! — Chama a professora.

— Olá, Sra. Flyter. — Responde o adolescente Bruce Wayne, agora com 15 anos.

— Sua carta! — Diz ela, entregando um envelope amarelado.

— O tio Philip nunca escreve para mim, quem pode ser? — Indaga Bruce, franzindo a testa.

Enquanto a Sra. Flyter deixa o quarto para distribuir as outras cartas, Bruce abre o envelope e lê em silêncio:

“Patrão Bruce, estou enviando esta carta para lhe dizer que as notícias não são boas.

Infelizmente, seu tio Philip não superou a morte de seus pais e, nos últimos sete anos, se entregou à bebida.

Assim, ele faleceu esta semana, e imagino que, quando esta carta chegar a você, seu tio Philip já terá sido sepultado.

No entanto, pouco antes de morrer, na presença de todos os funcionários, seu tio Philip informou a todos que gostaria muito que eu cuidasse pessoalmente de sua educação e me pediu para que você retornasse imediatamente para casa.

Por tanto, se for o seu desejo, ficarei muito feliz em tê-lo conosco em Gotham a partir de agora, patrão Bruce.

Atenciosamente,

Alfred Pennyworth”

Bruce lê sem reação, com rosto impassível. Seu colega se aproxima:

— O que foi que ocorreu, Bruce?

— Meu tio Philip morreu, eu vou voltar para Gotham. — Responde ele, com voz neutra.

— Que sorte a sua, seria tão bom que isso ocorresse com meu pai e eu pudesse voltar para Metrópole e ser criado por um mordomo. — Comenta o garoto, com um sorriso enviesado.

— Vou sentir falta de você, Lex. — Diz Bruce, estendendo a mão.

— Se meu pai, o poderoso Lionel Luthor, morrer, eu prometo que vou visitá-lo em Gotham! — Responde Lex, rindo.

Bruce se levanta e declara:

— Vou esperá-lo, Alexander Luthor.

— Não tardará até estarmos juntos de novo. — Diz Lex, abraçando Bruce, que corresponde. — Até que um dia nos abracemos novamente, Sr. Gotham de Gelo.

— Você foi um bom amigo, Lex. — Conclui Bruce, com um leve sorriso.

Alguns dias depois, em uma tarde chuvosa, Bruce é recepcionado por Alfred Pennyworth sob um guarda-chuva preto.

— Seja bem-vindo, Patrão Bruce, sua casa estava muito vazia sem o senhor. — Diz Alfred, com um tom acolhedor.

Bruce entra no carro, ocupando o assento traseiro, e murmura:

— Aquele lugar é muito grande só para mim, Alfred.

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Lukas Dutra

Writer & Blogger

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1 Comment

  • Lian Liex

    Uhmm interessante a história de Lilith por mais que eu não goste dela eu achei bem legal a narrativa.

    Já com os vampiros eu detesto por quê eles são sempre assim ein? Aiai

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