13.1. A promessa de Mikh´El.
Manhã de sexta-feira, 29 de março de 1963, no calendário católico – 4º dia do 1º mês da Bíblia.
Estimulado por Menslike, Madm pega o Cristal do Conhecimento, hesitante, para investigar a existência de Lilith e seu papel no Éden. Amada o adverte com preocupação:
— Amor, quando William nos viu no céu, ele ficou cego devido à iluminação do espírito de Deus que atuava em nós. No Éden, os seres também brilhavam da mesma maneira.
Madm ouve atentamente e larga o cristal por um momento, mas Healer contesta:
— Nós fomos ao céu, nós brilhamos e Madm recebeu o cristal de Deus. Se existe alguém que pode ver algo neste cristal e estar imune, é ele.
— Tem certeza? — Indaga Luk, cruzando os braços.
Amada insiste, preocupada:
— Se Madm ficar cego, quem poderá curá-lo? Se Deus reservou tal poder apenas para ele, neste momento?
Então, Bebeto intervém, com um sorriso travesso:
— Tá aí a solução, o Menslike é o curioso, ele que veja com seus olhos e fique cego, depois o tio Madm o cura.
Menslike encara Bebeto com estranheza, e um silêncio constrangedor toma o grupo até que Menslike pega puxa o cristal da mão de Madm e fecha seus olhos.
Jardim do Éden, pôr do sol de final do 6º dia da semana – 1 semana após a criação.
Asmodeus se aproxima do ouvido de Helel e sussurra algo. Helel balança a cabeça, pensativo, enquanto outro shedim se aproxima. Este tem pele vermelha como brasas, chifres curvos e olhos que brilham como fogo, reminiscente de uma figura demoníaca, e pergunta:
— Será que ela falhou, senhor?
— O que você acha, Mephisto? — Indaga Helel, com olhos estreitos.
Não demora, e Lilith se aproxima, cabisbaixa. Helel, com velocidade sobre-humana, avança até ela, colocando as mãos — que lembram patas bovinas com unhas afiadas — ao redor de seu pescoço, e a enforca, rugindo:
— Sua incompetente! Sua vadia! Por que ouviu a voz de Mikh’el? Por que não se importou conosco? Por causa disso, serás amaldiçoada por todos nós! — Lilith, sufocada e quase sem ar, fica ofegante, enquanto Helel ordena: — Cada um de vocês! Amaldiçoe esta vadia agora, ou eu a matarei por nos trair!
Asmodeus vira-se para ela e diz:
— Lilith sempre se gloriou em sua beleza, mas se ela não é capaz de usar sua beleza em favor de nós, que seu rosto se torne como uma coruja!
Imediatamente, o rosto de Lilith se transforma: seus olhos tornam-se grandes e amarelos, com pupilas verticais, sua pele adquire uma textura emplumada, e um bico curvo substitui sua boca, dando-lhe uma aparência assustadora e alada.
Samael, o belo louro de cabelos longos e lisos, acrescenta:
— Ela poupou a humanidade, que se alimente de morte, que sinta sede de sangue e fome de cadáveres e não se satisfaça enquanto não conhecer a morte!
Dark Lord, o shedim de aparência humana, negro e careca, adverte:
— Senhor, talvez ela tenha algo a dizer em sua defesa, não acha?
Outros shedim seguem amaldiçoando Lilith, enquanto Helel a larga, colocando-a de joelhos e de costas, começando a surrá-la com um cinto de ouro.
Dark Lord, sentindo piedade, grita:
— Lilith, diga algo em sua defesa ou será tão amaldiçoada que toda magia não amenizará sua dor.
Em meio às chibatadas de Helel e maldições dos shedim, Lilith tenta se pronunciar:
— Mikh’el prometeu piedade, ele nos deu sete anos para levá-los ao erro antes de nos expulsar daqui.
Helel ouve as palavras e sinaliza para os outros pararem, indagando:
— O que você disse?
— Mikh’el advertiu que homem e mulher foram criados iguais. Se o homem pecar e a mulher não, ela se tornará a rainha da Terra, e nós poderemos ser expulso da mesma forma. — Justifica ela.
— E por isso você desistiu? — Indaga Helel.
— Sim, meu senhor! E também porque eu seria castigada a me tornar sujeita a ele e privada do amor dos shedim. — Explica Lilith.
Helel olha para Dark Lord, o único que ainda não a amaldiçoara, em meio à multidão de shedim, e pergunta:
— Você vai amaldiçoá-la, ou quer ser amaldiçoado com ela?
Dark Lord pensa por um momento e diz:
— Ela disse que não queria cumprir sua missão porque seria privada de nosso amor e prazer. Que seja rejeitada por todos até que o pecado se espalhe pela Terra.
Lilith começa a chorar, lembrando-se das palavras de Mikh’el que prometiam exaltação. Em sua ira, sussurra: “Pode o Filho de Deus mentir? Não disse ele que eu seria abençoada e exaltada? Por que todos me amaldiçoam?”
Momentos antes, próximo a árvore da vida.
Após Lilith não executar o plano dos shedim com Adam, Mikh’el sussurra ao ouvido de Lilith:
— Vocês não serão expulsos deste lugar e, como ouviu a minha voz, o Eterno te dará influência sobre as mulheres. Poderá escolher muitas para lhe servir e fará de muitas delas poderosas. Será chamada por muitos dos filhos dos homens de “Nossa Senhora” e “Rainha do Céu”, será descrita por eles como a “Primeira Mulher” e a “Grande Feminista”, e levará uma mensagem aos shedim, para que eles permitam que você brilhe.
Casa de William, 1963.
Menslike larga o cristal, seus olhos voltam ao normal, mas ele chora.
— Filho, você está enxergando? — Pergunta Amada, preocupada.
— Sim, mas o que eu vi de Lilith no Jardim do Éden… — Responde ele, emocionado.
— Ela foi realmente a primeira esposa de Adam? — Pergunta Bebeto, curioso.
Menslike, com tristeza, explica:
— Não, mas por causa do pecado de Chawa, ela se tornou senhora de muitas mulheres e a rainha das bruxas.
13.2. Amor Vampiro.
Zona rural de Amambai.
Após deixar a casa de William, Let viaja cerca de 140 quilômetros até um casebre humilde, aparentemente abandonado. Após duas horas, estaciona a Ford F-100 1960 azul-escura de William em um terreno rústico. Um jovem branco, de rosto limpo, sem barba, pálido e olhos azuis, sai do casebre, abre os braços e a abraça.
Let o beija e diz:
— Senti saudades, quase nem vim, sabia?
— Por quê? — Pergunta o homem, intrigado.
— Ocorreram umas coisas hilárias que você nem vai acreditar. — Diz ela, sorrindo.
Os dois entram no casebre. Empolgada, Let narra todo o ocorrido, seus olhos brilham ao falar do grupo que chegou à sua casa, o que desagrada ao homem. Ele a interrompe:
— O que aconteceu com seu braço?
Let fecha o rosto e tenta explicar:
— Então, é isso que estou te contando, o homem que apareceu em minha casa tem poder de cura e me curou.
— Te curar de quê? Acaso isso era uma doença? — Pergunta o homem, desconfiado.
— Então, Miguel, tipo, eu estava com a munhequeira e ele achou que era por causa de uma ferida, e meu braço cicatrizou logo que ele me tocou. — Explica Let.
— Como assim? Cura? Que tipo de seres são eles? — Insiste o homem.
— Não sei, eles dizem ser de outra realidade. — Responde Let, enquanto Miguel massageia seu cabelo, expondo o pescoço.
Let inclina a cabeça levemente, e presas de animal selvagem crescem na boca do homem, que morde seu pescoço, alimentando-se no mesmo local onde Esme também o fez. O corpo de Let reage com um tremor involuntário — um misto de dor, prazer e entrega súbita que percorre sua espinha como um choque quente. Ao beber, ele acessa os pensamentos e emoções de Let, exceto os protegidos pela hipnose de Esme, descobrindo as curas de seu braço e de sua cunhada. Após segundos, ele retira as presas.
— Rostos conhecidos? — Pergunta Let, ansiosa.
— Não! — Responde o vampiro, balançando a cabeça. — Nunca os vi! Talvez sejam caçadores de vampiros, devemos tomar cuidado!
Os dois se abraçam e, beijando-se, caminham até o quarto. Miguel joga Let na cama, sobrepondo-se a ela e começando a beijá-la. Sorridente, Let corresponde, deixando a roupa deslizar. Apaixonados, eles se entregam a um relacionamento sexual.
13.3. Desconfiança no quartel.
Batalhão de Polícia Militar de Ponta Porã.
O sargento Refúgio, homem alto, pele morena e bigode bem aparado, ajusta o quepe enquanto conversa com Charlie Swan.
— O que achou do evento na casa do Capitão William ontem, meu amigo?
— Então, amigo… aparentemente o William viu a esposa curada e relacionou aquilo àqueles camaradas judaizantes — diz Charlie, esfregando o queixo. — Mas, com todo respeito ao capitão, acho que com o tempo ele recupera a sobriedade.
Antes que continuem, Anderson chega acompanhado do Major Ringo e Dourado, que recolhia alguns relatórios.
Anderson intervém, firme:
— Com todo respeito, amigos… há coisa errada nessa história. O William está sendo enganado por aquelas pessoas.
Ringo ergue uma sobrancelha, com um meio sorriso irônico.
— Companheiros, vejo equívoco nessa conversa. Que tipo de golpistas proporciona à vítima um prêmio da loteria federal e ainda uma cura milagrosa? — Ele cruza os braços. — Não sou religioso, mas certamente aqueles homens têm algo sobrenatural com eles.
Refúgio e Swan se calam por um momento, sem argumentos.
Enquanto Dourado, inquieto, respira fundo e afirma:
— Minha irmã… a Bluemary… está convencida de que eles são seres celestiais. Desde ontem, não fala de outra coisa. Diz que vai aprender as Escrituras com eles. Eu… não sei o que pensar.
Ringo coloca a mão no ombro de Dourado, tentando acalmá-lo.
— Às vezes, as pessoas só querem acreditar em algo maior, rapaz.
Anderson se distancia e resmunga, impaciente, de maneira que eles não possam ouvir.
— Acreditar não é problema. O problema é quando o “algo maior” tem dentes.
— Ele se afasta mais e finaliza: — Posso não saber tudo, mas uma coisa eu sei, vampiros não são anjos de Deus!
13.4. Missão resgate.
Star City.
Malcolm Merlyn está em uma sala escura, iluminada apenas por uma lâmpada pendente. Diante dele, um homem de cerca de 30 anos, de pele pálida, cabelo preto penteado para trás e um tapa-olho cobrindo o olho direito, com cicatrizes visíveis no rosto e braços, sugerindo uma vida de combates. Ele veste uma jaqueta militar desgastada e carrega uma postura imponente.
— Sr. Wilson, preciso que você vasculhe as ilhas da região do Pacífico. — Começa Malcolm, apontando para um mapa amarelado sobre a mesa. — Oliver deve estar sendo mantido vivo por alguém da Liga das Sombras em algum lugar por aqui.
O homem interrompe, com voz grave:
— Me chame de Deathstroke, The Terminator. Esse “Sr. Wilson” não me representa mais.
Malcolm assente, com um leve e irônico sorriso nos lábios.
— Certo, Deathstroke. Provavelmente, você encontrará Oliver com alguém. Sua missão é resgatá-lo a qualquer custo, mate quem for necessário, mas mantenha-o vivo.
Deathstroke cruza os braços, analisando o mapa.
— Normalmente, me chamam para matar, não para resgatar. Mas aceito o contrato. O que mais?
— Simplesmente, não permita que ele morra, mas cuidado, a Liga é formada por pessoas extremamente hábeis e perigosas. — Insiste Malcolm, com tom firme.
Deathstroke acena, os olhos fixos no mapa, planejando silenciosamente.
Delegacia de Polícia de Star City.
Nesse ínterim, na delegacia, Moira Queen, com seu rosto marcado por olheiras e tristeza, chora diante de um policial de pele morena, cabelo curto e preto, com um distintivo reluzente no uniforme, e uma identificação – Ramirez – que tenta a instruir
— A guarda costeira encontrará os destroços do navio. Ainda há esperança de sobreviventes. Por que motivos, os bandidos matariam todos? — Indaga ele, tentando entender a situação.
— Vocês disseram que foram piratas, não disseram? Como eu vou saber o que se passa na cabeça de criminosos.
Um outro policial os interrompe, dizendo:
— Policial Ramirez, o FBI, a CIA, assumirão o caso, procure não atormentar a Sra. Queen. — O mesmo então se volta para Moira e diz: — Sra. Queen, dois homens estão a aguardando na sala de espera, eles se identificam como Lex e Lionel Luthor, amigos do Sr. Queen.,
Moira enxuga as lagrimas e comenta:
— Foram sócios do Robert, eu vou falar com ele.
Alguns momentos depois, Moira adentra uma sala reservada na delegacia e um homem cabeludo com uma barba bem-feita a abraça, dizendo:
— Meus sentimentos, Moira, Robert era meu melhor amigo.
— Eu sei, Lionel, obrigado por vir. — Agradece ela.
Ao lado de Lionel, um garoto careca e sem pelos em nenhuma parte de seu corpo acrescenta:
— Eu estava conversando com Oliver para ele ser meu sócio em um empreendimento que vou inaugurar dentro de alguns dias em Smallville, foi uma terrível perda.
Lionel olha para seu filho com olhar de reprovação e se limita a dizer:
— Lex, filho, essa não é a hora.
— Oliver está vivo, eu não sei quanto a Lionel, mas eu tenho certeza que Olie não morreu! — Enfatiza Moira.
13.5. Subserviência ou morte.
Nanda Parbat.
Enquanto isso, nos limites gelados das montanhas do Himalaia, próximo ao Tibete, Sara é deixada com um capuz e as mãos amarradas. Os homens se afastam, e o silêncio toma o recinto. Nyssa, a jovem de pele oliva e cabelos negros trançados, retira o capuz e desamarra as mãos de Sara. O local é sombrio, com paredes de pedra úmida, mas confortável, abrigando uma cama simples com cobertores grossos e uma mesa rústica com uma vela acesa.
Sara observa ao redor, confusa, e Nyssa diz:
— Bem-vinda, esta será sua nova casa.
— Parece um lugar legal, mas não posso chamar isso de casa. — Lamenta Sara, com voz fraca.
Nyssa senta-se ao seu lado e explica:
— Estamos em Nanda Parbat, uma fortaleza oculta nas montanhas do Tibete. Ficaremos por aqui agora.
Percebendo que não tem escolha, Sara murmura:
— Obrigada por me salvar. Eu não sei o que será de mim agora.
Nyssa a abraça, reconfortante:
— Fique tranquila, eu vou te proteger.
As duas estão abraçadas quando alguém bate à porta e anuncia:
— Srta. Al Ghul, seu pai o chama.
— Já vou. — Responde Nyssa, virando-se para Sara. — Fique aqui, eu não vou demorar.
Alguns minutos depois, sem capuz, Nyssa se apresenta diante de um homem alto e imponente, de pele bronzeada e barba grisalha, vestindo uma túnica preta adornada com símbolos antigos. O ambiente é uma câmara cavernosa, iluminada por tochas, com um trono de pedra no centro. É Ra’s al Ghul. Ela se curva e diz:
— Cumpri a missão, meu pai, conforme prometi, conforme o senhor exigiu. Duvido que um homem já tenha feito o que fiz.
Ra’s se levanta, com olhar penetrante.
— Verdadeiramente, você, há quatro anos atrás, quando tinha apenas 14 anos, localizou este lugar sozinha, algo que ninguém jamais conseguiu. Cumpriu todo seu treinamento e toda sua missão. Esperei você ficar adulta e agora, quando era a hora de mostrar sua capacidade, me parece que trouxe um verme para cá. — Pondera ele, com voz cortante.
— Como ousa chamá-la assim? — Indaga Nyssa, indignada.
— A ordem era clara. Matar todos, fazer parecer um assalto, poupar apenas Oliver e Robert. — Replica Ra’s.
— Ela é a namorada de Oliver. — Rebate Nyssa.
— E o que você faz com ela? — Insiste Ra’s.
— Aquele covarde a abandonou, eu não poderia deixá-la morrer, ela é uma vítima daquele abusador. — Dispara Nyssa.
— Qual a idade dela? — Pergunta Ra’s.
— 18. — Responde Nyssa.
Ra’s solta uma gargalhada e indaga:
— Ela é adulta assim como você e ciente de suas escolhas!
Nyssa segue rebatendo:
— Eu sou filha de Ra’s al Ghul, eu nasci para viver isso aqui. Meu pai defende a justiça, e ela não poderia morrer. Ela, pelo contrário, não viveu o que eu vivi, ainda é infantil e ingênua, e foi usada por um abusador que o senhor me obrigou a poupar, mas que merecia a morte!
Ra’s se vira de costas e decreta:
— Ela poderá ficar, mas você terá que transformá-la em um soldado. Ela terá que passar por todos os ritos que você passou.
13.6. Entre lágrimas e esperança.
Mansão Queen, Star City
Nesse ínterim, em Star City, aos prantos, Moira chega à mansão Queen e encontra sua filha Thea, que se levanta com os olhos arregalados.
— Mãe… a senhora acredita que o Olie e o papai podem ainda estar vivos? — Pergunta Thea, com a voz trêmula.
Moira, quase sem forças, senta-se no sofá e lamenta:
— Filha, eu tenho certeza de que seu irmão sobreviverá a essa tragédia.
Thea a abraça; seus olhos também lacrimejam. Em seguida, ela indaga:
— Mas, mamãe… eles nem acharam o navio! Como a senhora pode ter tanta certeza?
Moira limpa o rosto, enxuga as lágrimas e tenta compartilhar esperança:
— Falei com os Luthor há pouco. Eles têm informações de que a Guarda Costeira possui gravações do ataque. Os áudios de rádio terminam com grandes explosões… mas seu irmão é um herói. Ele é muito jovem para morrer.
Thea, irritada e desesperada, deixa a sala correndo. Ao entrar em seu quarto, entre lágrimas, ela pega uma foto 3×4 dela com o irmão e sussurra:
— Não, Olie… o que vai ser de mim sem você?
Em seguida, olha para um retrato maior, onde aparecem ela, Oliver, Robert e Moira juntos, e murmura:
— A gente ainda vai estar junto novamente, papai… eu tenho certeza…
13.7. A suspeita.
Fazenda de Thomaz Muller, Ponta Porã.
Com expressão tensa, Kilba adentra o escritório de Thomaz. Com a cabeça baixa e testa franzida, pergunta:
— O senhor queria falar comigo?
Thomaz acende seu charuto, traga, olha com seriedade para a moça albina e pergunta sem sorrir:
— O que os capatazes me falaram é verdade? — Pergunta Thomaz.
O tom é sério e o ambiente soa como julgamento de alguém que parece ter cometido uma atrocidade. Muller se comporta como um juiz disposto a fazer justiça e julgar a moça que se comporta como quem sabe que fez algo errado. Ela mantém a cabeça abaixada e com voz baixa, mostrando subserviência e servidão, responde:
— Sim, está atrasada e não é coisa de dias, é mais de um mês.
Thomaz demonstra uma clara preocupação, mas sua altivez o impede de confessar isso. Ele diz tentando tranquilizar a moça.
— O Duck vai te acompanhar até Pedro Juan, faça o teste de urina. Mas não comente sobre isso com mais ninguém, ok?
Em seguida, ele aponta para a porta. Sem dizer nada, Kilba acena positivamente com a cabeça e deixa o recinto. Quando a moça sai, Thomaz fala sozinho:
— E Muller, você vai ter que resolver mais esta!






1 Comment
Estranho pensar que tem seres sobrenaturais no batalhão policial, por mais que faça sentido (Resistência maior, força maior, habilidades cognitivas avançadas e também o poder da autoridade de um policial)
E é chato ver oq aconteceu com essa Lilith não pareceu o bastante e eu sei que ela sofreu mais por continuar a se envolver com os seres errados, aliás falando nisso pq é que eles teriam receio de ver? Esse povo do futuro com medo de uma olhada
Eu falei do Deathstroke antes pelas entrelinhas, ainda assim não sei pq o Malconm fez isso? E a Nyssa achei ela legal por mais que eu saiba oq acontece depois.