11.1. O plano de Asmodeus.
Jardim do Éden — 6º dia da semana, uma semana após a criação.
Os shedim se reúnem em um trecho sombreado do jardim. Helel Ben Sahar, seu líder, observa o grupo com inquietação.
— Uma semana já se passou, e nenhum de vocês apresentou uma proposta. Nenhum plano, nenhuma estratégia. Assim, seremos certamente expulsos deste lugar.
Um shedim flamejante ergue a voz:
— Forçar os habitantes daqui a errar é um equívoco. Devemos nos tornar amigos deles. Talvez assim sejamos remidos e retornemos à luz do Altíssimo.
Helel franze o cenho.
— Não se iluda, R’hllor. Fomos expulsos do céu — e não voltaremos. Mas, se formos espertos, podemos viver aqui para sempre.
Outro ser, de beleza etérea, olhos azuis intensos e longos cabelos dourados, inclina-se com interesse:
— O senhor está correto, Lord Helel. Ouvi quando o Altíssimo disse que, se o homem o desobedecesse, morreria. Basta fazê-lo desobedecer. Com ele morto, reinaremos sobre todas as criaturas deste lugar.
Outro ser, sem cabelos, pele negra polida como obsidiana — intervém:
— Matá-lo pode não ser interessante, Samael. Precisamos convencê-los a se unir a nós. Transformá-lo em aliado. Talvez até em nosso servo na guerra contra o Criador.
Lilith dá um passo à frente. Seus cabelos negros caem como um véu, suas asas coloridas tremem sutilmente.
— Sua ideia é interessante, Dark Lord, eu o observei esta semana. — Diz ela. — O homem passou os dias dando nome a tudo. Animais, plantas… E parece triste. Por algum motivo, ele perdeu sua companheira. O Criador a retirou dele.
— É isso! — Exclama outro shedim, de aparência imponente, com chifres curvos, pele avermelhada e olhos flamejantes, reminiscentes.
Helel o encara.
— Explique, Asmodeus.
— Precisamos dar a ele o que lhe falta. Uma companheira. Uma que seja nossa aliada. Alguém que o conduza a nós.
Lilith franze o cenho.
— Mas como encontraremos a fêmea feita de sua costela, mantida longe daqui?
Asmodeus sorri, malicioso:
— Não vamos encontrá-la. Vamos substituí-la. Daremos a ele uma companheira shedim. Uma que o seduza, que o convença, que o quebre. Assim, ele será nosso.
Lilith observa o círculo silencioso. Os olhares recaem sobre ela — todos, ao mesmo tempo. Um olhar cínico, predatório.
Ela compreende a insinuação e indaga:
— Quem toparia ficar com ele?
11.2. Ataque ao Gambit.
Oceano Pacífico, Leste dos Estados Unidos, quinta-feira, 28 de março de 1963, no calendário católico.
Quase seis milênios após o motim de shedim no Jardim do Éden, o cruzeiro Gambit desliza pelas águas calmas do Pacífico. O sol ilumina a tarde com reflexos dourados, enquanto o convés ecoa com risadas e taças tilintando.
Lotado de pessoas ricas de diversos países, o navio esbanja luxo com salões de cristais e mármore.
Robert Queen, de terno impecável, recebe elogios constantes. Uma mulher, com forte sotaque francês, aproxima-se:
— Parabéns pelo trabalho, Sr. Queen. São as melhores férias que eu poderia imaginar!
Robert agradece, mas seus olhos carregam uma sombra de preocupação.
No interior do navio, Sara e Oliver aproveitam um momento a sós no quarto.
Eles se beijam, mas Sara recua, séria. Oliver franze a testa:
— O que foi? Não está gostando?
— Estou… você é maravilhoso. É que lembrei da Dina. — Diz, ela, com a voz trêmula.
— Esquece isso. Ela poderia estar aqui curtindo com a gente. — Comenta Oliver.
— Olie… toma vergonha. Se ela estivesse aqui, eu não estaria. — Responde Sara, firme.
— E você não está! Está em um acampamento com o pessoal da igreja. — Ironiza ele.
— Seu besta! — Sara ri e o beija de novo.
Do lado de fora, o barulho de motores corta o som do mar.
Dois submarinos paramilitares emergem. Encapuzados escalam o casco do navio usando ganchos e cordas.
Armados com espadas curvas, shurikens e pistolas, invadem o Gambit.
Uma jovem encapuzada ergue um revólver:
— Todos ao chão! Isto é um assalto!
O pânico explode. Passageiros se jogam no chão. Joias e dinheiro são arrancados.
Nos quartos, os assaltantes arrombam portas, atacando quem resiste. O barulho de gritos e tiros ecoa, levando Oliver a abrir a porta. Ele é imediatamente rendido e arrastado por dois homens para o salão principal.
Dentro do quarto, uma figura feminina encapuzada entra e encontra Sara, nua, com as mãos erguidas.
Dois homens atrás dela apontam armas.
A moça ordena:
— Saiam daqui. Levem todos para o salão principal.
— E a garota? — Questiona um deles.
— Eu a levo. — Diz ela, autoritária.
Os homens obedecem.
A jovem fecha a porta e tira o capuz — revelando um rosto jovem, porém firme.
— Coloque uma roupa. Ninguém vai violar sua índole.
— Obrigada… — Diz Sara, vestindo-se rapidamente.
A moça pergunta:
— Quantos anos você tem?
— 18. — responde Sara.
— Eu também tenho 18. — Revela a moça.
Ela pausa. — E você namora o playboy?
Sara hesita:
— Não… quer dizer… sim… — Respira fundo. — Na verdade, não. Ele namora minha irmã. — É uma longa história… você vai me matar?
A garota senta-se ao lado dela, séria:
— Não. Eu vim te salvar. Meu nome é Nyssa. Nyssa Al Ghul.
No salão principal, os passageiros têm cabeças cobertas e joias recolhidas.
Nyssa cochicha a um subordinado:
— Leve Robert para o submarino 1.
E Sara para o submarino 2, comigo.
— E o garoto? — Pergunta o homem.
— Ele merecia morrer, mas Malcolm gosta dele.
Coloquem-no em um bote. — Ordena Nyssa.
Sara e Robert recebem respiradores e são levados aos submarinos.
Oliver é colocado em um bote, mãos presas ao remo por cordas apertadas, incapaz de soltá-las.
O capuz é removido e um assaltante aponta para uma ilha:
— Está vendo aquela ilha?
— Sim… — Responde Oliver, apavorado.
— O navio explode em quinze minutos.
Você pode ficar parado e morrer com todos…
Ou tentar remar com o que consegue e sobreviver.
A vida e a morte estão à sua disposição.
Com as mãos presas, Oliver só consegue usar o peso do corpo para empurrar o remo em movimentos curtos e desesperados — não rema porque quer, mas porque é a única coisa física que pode fazer.
Quinze minutos depois…
BOOM. BOOM. BOOM.
As explosões consomem o navio.
Oliver grita:
— Não… não naufrague! Se afundar, ninguém vai me resgatar!
Mas o Gambit desaparece lentamente sob as ondas.
No interior do submarino, Nyssa fecha a porta da cabine onde Sara está amarrada.
Remove o capuz e a mordaça.
— Como você está?
— Como você acha?! Vocês mataram todos! Roubaram todos! — Diz Sara, chorando.
Nyssa pergunta calmamente:
— Você morreu?
— Não, mas… como vou voltar para minha família?
Todos vão descobrir que eu estava com Olie… — Lamenta Sara.
Nyssa responde:
— Exatamente. Não tem volta. Você pode se lamentar… ou aceitar seu destino.
Eu te salvei.
Sara, trêmula, pergunta:
— Como assim?
Nyssa respira fundo.
— Eu quis testar o tamanho da dignidade dele. Deixei-o amarrado. Se ele tivesse honra, morreria com o pai… Ou tentaria te salvar. Mas ele só remou para salvar a própria pele.
Sara chora em silêncio.
Nyssa a desamarra e a abraça:
— Ele vai morrer? — Sussurra Sara, destruída.
— Vai… — Mas você pode viver. Fique comigo. Eu não vou te abandonar.
Sara encosta o rosto no peito dela, tremendo:
— Você não vai me deixar como ele deixou?
Nyssa responde, com solenidade quase ritual:
— Eu morreria com você. Mas jamais deixaria você morrer sozinha.
11.3. A desconfiança de Muller.
Ponta Porã, um dia depois, manhã de sexta-feira, 29 de março de 1963 no calendário católico, 4º dia dos Escolhidos e Enviados na nova realidade.
Na casa de Muller, a sala de refeições, de madeira rústica, exala um ar tenso. Thomaz Muller, de punho cerrado, bate na mesa ao ouvir as notícias sobre William.
— Eu não acredito! Isso só pode ser sacanagem! — Reclama, diante de sua esposa Jady, da governanta e dos capatazes Faustão e Duck.
Jady, com os olhos curiosos, indaga:
— Você acha que aqueles sete que visitaram sua fazenda podem ser realmente anjos de Deus?
— Claro que não! Tudo isso deve ser uma farsa! — Retruca Muller, com voz cortante.
Faustão, hesitante, interrompe:
— Mas, senhor, a esposa do Sr. William foi curada, ele ganhou na loteria. Nós mesmos o vimos com seus corpos brilhando.
Irritado, Muller se levanta, apontando o dedo:
— Você não é pastor? Acaso a sua Igreja ensina práticas judaicas ignorando Jesus como deus, guardando o dia de descanso dos judeus, aquele povo que matou Jesus e negando a divindade de Jesus, o nosso deus?
Faustão gagueja, sem resposta. Duck corta o clima, sério:
— Senhor, temos outro problema para resolver, mas eu queria te passar em seu escritório.
Jady, desconfiada, olha para os dois:
— Existe algo que eu não possa saber?
Muller percebe a tensão e diz, firme:
— Depois vocês me contam, e parem de insinuar que eu escondo algo de minha esposa!
11.4. A shabat.
Casa de William.
Nesse ínterim, na casa de William, a cozinha de paredes brancas exala o cheiro de café fresco. Todos se reúnem cedo para o café da manhã, o som de talheres ecoa suavemente. William, de pé, anuncia:
— Hoje eu volto aos serviços, mas vocês estão em casa, fiquem à vontade! — Diz, tratando os sete escolhidos e enviados como Apóstolos de Deus.
Madm abaixa a cabeça, pensativo, e pergunta, com voz calma:
— Sr. William, o senhor disse ontem, quando chegou, e repetiu quando se preparava o churrasco, que seguiria todos os ensinos das Escrituras que conhecemos. O senhor pretende realmente fazer isso, ou foi uma espécie de hipérbole em gratidão?
William franze a testa, a preocupação marca seu rosto.
— Existe alguma outra coisa que não saibamos, ou que fazemos que irrita a Deus?
Madm olha para sua esposa, filhos, sobrinho e irmãos, escolhendo as palavras com cuidado:
— Existem sim outras coisas, outros mandamentos fundamentais para conhecerem.
— Tipo o quê? — Indaga Let, inclinando-se para frente.
— Por exemplo, vocês sabem que a Bíblia nos orienta a separar o sétimo dia da semana? — Questiona Amada, com tom sereno.
— Sim! Desde criança, aprendemos na catequese que o domingo é um dia que deve ser separado para a família, para a Igreja, não devemos trabalhar nele. — Comenta William, confiante.
Amada o interrompe, com voz firme:
— Não! Na verdade, as Escrituras falam que o sétimo dia é a shabat e não o domingo.
— Como assim? — Pergunta Let, surpresa.
— Na verdade, a shabat da Bíblia começa ao pôr do sol de sexta-feira e termina ao pôr do sol de sábado. — Explica Healer, pausando para deixar as palavras assentarem.
Madm prossegue, refletivo:
— Exatamente! O período semanal que Deus escolheu para pararmos nossas atividades e repousarmos, buscando nos relacionarmos com ele, em hebraico, shabat, aportuguesado do latim, sábado, não é no dia que os católicos chamam de domingo e sim no sétimo dia da semana, que dura do pôr do sol do dia que os católicos chamam de sexta-feira até o pôr do sol do dia que os católicos chamam de sábado, ou seja, hoje a partir do pôr do sol.
Let, William e Ângela se entreolham, perplexos. Amada continua:
— Apesar de os católicos defenderem que o domingo seja um dia para a família, nem mesmo o domingo eles guardam. É certo que o trabalho comercial e contínuo é evitado pelos católicos no domingo, mas eles não repousam como as Escrituras ensinam.
Nokram acrescenta, com calma:
— No Yom shabat, dia de cessação, não devemos fazer nenhum tipo de trabalho, nem comercial, nem em casa, até mesmo o que comemos na shabat deve ser preparado antecipadamente.
William se levanta, pega uma Bíblia católica, versão Ave Maria, e declara:
— Já sei! Vou ler nas Escrituras!
— Êxodo 20, do versículo oitavo até o décimo primeiro. — Orienta Madm, com tom sereno.
William lê em voz alta:
— “Lembra-te de santificar o dia de sábado. Trabalharás durante seis dias e farás toda a tua obra. Mas no sétimo dia, que é um repouso em honra do Senhor, teu Deus, não farás trabalho algum, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem teu servo, nem tua serva, nem teu animal, nem o estrangeiro que está dentro de teus muros. Porque em seis dias o Senhor fez o céu, a terra, o mar e tudo que neles há, e repousou no sétimo dia; e, por isso, o Senhor abençoou o dia de sábado e o consagrou.” — Após a leitura, ele pausa, pensativo e indaga: — Quer dizer que a Igreja não nos ensina as Escrituras. Por que isso?
Madm responde, com a voz pausada:
— A Igreja Católica surgiu cerca de 300 anos após a morte e ressurreição de Yeshua, o Masshiach, aquele que na sua Bíblia é chamado de Jesus, como resultado de um concílio que tentava unificar as crenças cristãs, que divergiam de região para região. Por isso, o Bispo de Roma foi colocado acima de todos os outros bispos e conclamado pai da Igreja. A Bíblia fala que devemos adorar um só Deus, ele é uma pessoa, o nome dele é Yhwh! Já a Igreja Católica entende que Deus é uma Trindade, a união de três pessoas coesas entre si, denominados Pai, Filho e Espírito Santo.
— Eu nunca gostei da Igreja Católica, sempre preferi a Anglicana. — Diz Let, cruzando os braços.
— A Igreja Anglicana tem doutrinas semelhantes à católica de Roma, ambas representam a Trindade com a letra “t”, que muitos acreditam ser uma atribuição à cruz de Cristo, mas, na verdade, era um símbolo a Tamuz, um falso profeta e falso deus da antiguidade, filho de Shemyramís. Na verdade, o Imperador Constantino, talvez o principal responsável pela criação da Igreja Católica, teve uma visão de um standard em forma de chi-rho, pouco antes da batalha da unificação de Roma, que ele venceu e acreditou que o standard era uma visão do Cristo. — Explica Madm, pausando para deixar o peso das palavras.
Luk acrescenta, reflexivo:
— Esse símbolo depois foi convertido em “t”, em sincretismo religioso às religiões que anteriormente criam na divindade de Tamuz.
— Que surpresa! — Dispara,, William, com olhos arregalados.
— Para você ter uma ideia, na Igreja Católica, as pessoas adoram imagens e pessoas que morreram como se estas estivessem no céu. — Acrescenta Healer, a voz calma.
— Como assim? Quer dizer que nós não podemos rezar para a Virgem e para os santos intercessores? — Indaga William, com voz hesitante.
— Se as Escrituras são a verdade, e eu creio que elas contêm a verdade, Deus disse a Mosheh no monte Horeb que somente ele deveria ser adorado e os apóstolos ensinavam que Yeshua, que morreu, mas ressuscitou, é o único intercessor entre nós e Deus, nosso verdadeiro Pai. — Explica Healer, pausando para observar as reações.
Os olhos de William demonstram surpresa, Ângela e Let também se mostram espantadas, um silêncio pesado preenche o ar até que Amada prossegue:
— Quanto aos santos, a palavra Sanctus advém de um deus latino, ou seja, Santo nunca teve nada a ver com o Deus da Bíblia.
— Mas a palavra santo está na Bíblia, acabamos de ler que o sábado é santo! — Enfatiza Ângela, confusa.
— Sim, mas isso é por causa de tradução que traduz kadosh, do hebraico, para santo, quando, na verdade, deveria ser traduzido por separado, e shabat, por sábado, quando deveria ser traduzido por parada ou cessação. — Comenta Amada, pausando para deixar a ideia assentar.
Let sente o clima tenso e tenta descontrair, sorrindo:
— Eu nunca curti ser católica! Por mim, eu deixo a igreja hoje mesmo!
— Eu não posso lhes pedir isso, mas eu gostaria de convidá-los a buscarmos juntos a verdade nas Escrituras e praticarmos o que formos aprendendo. — sugere Madm, com voz cheia de compaixão.
— Eu estou completamente de acordo! — Diz William, pausando antes de continuar: — Se a Ângela estiver de acordo, a partir de amanhã, todos do portão para dentro, nesta casa, separarão a shabat e tudo que as Escrituras ensinarem!
— Claro! — Diz Ângela, assentindo.
— Eu quero aprender tudo sobre isso! — Comenta Let, entusiasmada.
— Nós queremos! — Acrescenta Ângela.
William faz um pedido, hesitante:
— Amada e Let, vocês podem auxiliar a Ângela a preparar tudo para santificar… — Ele pensa, corrigindo-se: — … “Separarem” a shabat, a partir de amanhã?
— Claro! — Responde Ângela, sorrindo.
— Hoje, ao pôr do sol! — Pontua Healer, com precisão, sobre o início do dia segundo as Escrituras.
Let, no entanto, surpreende, pensativa:
— Então, eu quero obedecer a Deus e guardar o sábado, mas hoje tenho aula com meu aluno em Amambai, à tarde, então preciso da camioneta. Prometo voltar antes do sol se pôr.
Ouvindo isso, Amada diz, tranquilizando:
— Não se preocupem, eu ajudo Ângela.
Luk acrescenta, com um leve sorriso:
— Healer e eu também somos ótimos cozinheiros, sabia?
Todos se espantam, e Healer ri baixo:
— Luk tinha um restaurante kosher e uma pizzaria judaica na nossa antiga realidade, antes de começar a perseguição.
William então acrescenta:
— Vou convidar os amigos da corporação e vizinhos para também conhecerem sobre o Yom shabat, hoje… — Diz ele, em tom amistoso e brincalhão, olhando para Healer… — Ao pôr do sol.






2 Comments
Este capítulo mostra como existem pessoas que com um objetivo “bom” fazem tudo de ruim apenas para conseguir seu objetivo.
Nele também mostra a diferença entre as pessoas, enquanto Muller rejeita o grupo de Madm, William os aceita
Olha como ta se mostrando o Thomas não é? Covardeee
Ou seja Lilith realmente existiu nessa realidade, como eu falei hehe
Tantas coisas complicadas com o assalto do Gambit seja a situação ou a relação deles
E Como sempre meu núcleo preferido é o do Madm não teve muito mas é o melhor que eu acho.