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Dream Life in Paris

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20. O castigo de Lilith

Batalhão de Polícia Militar de Ponta Porã, sexta-feira, 29 de março de 1963, no calendário católico – 4º dia do 1º mês no calendário bíblico.


O Sargento Refúgio, um homem alto, de pele morena e bigode bem aparado, ajusta o quepe enquanto conversa com Charlie Swan, o policial de estatura média com cabelo castanho penteado para o lado e um olhar cansado.

— O que achou do evento na casa do Capitão William ontem, meu amigo? — Pergunta o Sargento Refúgio, recostando-se na cadeira.

— Então, amigo, aparentemente o William viu sua esposa curada e relacionou isso àqueles camaradas judaizantes, mas com todo respeito ao capitão, com o tempo, imagino que ele recuperará a sobriedade. — Responde Charlie, esfregando o queixo.

Refúgio faz uma expressão tensa, os olhos semicerrados avaliando o comentário, mas opta por não responder, mantendo um silêncio carregado de reflexão.

Star City.

Nesse ínterim, Malcolm Merlyn está em uma sala escura, iluminada apenas por uma lâmpada pendente. Diante dele, um homem de cerca de 30 anos, de pele pálida, cabelo preto penteado para trás e um tapa-olho cobrindo o olho direito, exibe cicatrizes visíveis no rosto e braços, sugerindo uma vida de combates. Ele veste uma jaqueta militar desgastada e carrega uma postura imponente.

— Sr. Wilson, preciso que você vá a uma ilha específica no Pacífico. — Começa Malcolm, apontando para um mapa amarelado sobre a mesa. — Chama-se Purgatório. O nome vem de uma antiga lenda local, dizem que é um lugar entre a vida e a morte, onde almas perdidas são testadas antes de encontrar redenção ou condenação. É onde Oliver Queen está agora, após o ataque ao cruzeiro.

O homem interrompe, com voz grave:

— Me chame de Deathstroke, The Terminator. Esse “Sr. Wilson” não me representa mais.

Malcolm assente, um leve sorriso nos lábios.

— Certo, Deathstroke. Você encontrará Oliver lá, provavelmente com alguém. Sua missão é mantê-lo vivo e na ilha por cerca de seis meses. Eu darei o sinal para o resgate quando for a hora.

Deathstroke cruza os braços, analisando o mapa.

— Normalmente, me chamam para matar, não para resgatar. Mas aceito o contrato. O que mais?

— Não permita que ela morra, nem que ele seja resgatado antes do tempo. — Insiste Malcolm, o tom firme. — É essencial.

Deathstroke acena, os olhos fixos no mapa, planejando silenciosamente.

Delegacia de Polícia de Star City.

No mesmo momento, Moira Queen está na delegacia, o rosto marcado por olheiras e tristeza. Diante dela, o policial Rene Ramirez, um homem de pele morena, cabelo curto e preto, com um distintivo reluzente no uniforme, tenta oferecer esperança.

— Podemos pedir à guarda costeira para continuar as buscas. Existem ilhas na região; pode ser que alguém tenha escapado por um bote salva-vidas ou algo assim. — Sugere Rene, com voz calma.

— Não acredito! Vocês disseram que foram piratas, não disseram? — Indaga Moira, com voz trêmula de frustração.

— Sim. — Confirma Rene, hesitante.

— Então, pode cancelar todo tipo de buscas, policial Ramirez. Pode declarar a morte de meu filho e meu marido. Não quero alimentar falsas esperanças. — Decreta Moira, com olhar vazio.

Sem alternativa, Rene abaixa a cabeça, aceitando a decisão da viúva Queen com um suspiro pesado.

Nanda Parbat.

Enquanto isso, em uma ilha remota do Pacífico, Sara é deixada com um capuz e as mãos amarradas. Os homens se afastam, e o silêncio toma o recinto. Nyssa, a jovem de pele oliva e cabelos negros trançados, retira o capuz e desamarra as mãos de Sara. O local é sombrio, com paredes de pedra úmida, mas confortável, abrigando uma cama simples com cobertores grossos e uma mesa rústica com uma vela acesa.

Sara observa ao redor, confusa, e Nyssa diz:

— Bem-vinda, esta será sua nova casa.

— Parece um lugar legal, mas não posso chamar isso de casa. — Lamenta Sara, com voz fraca.

Nyssa senta-se ao seu lado e explica:

— Estamos em Nanda Parbat, uma ilha remota do Pacífico. Ficaremos por aqui agora.

Percebendo que não tem escolha, Sara murmura:

— Obrigada por me salvar. Eu não sei o que será de mim agora.

Nyssa a abraça, reconfortante:

— Fique tranquila, eu vou te proteger.

As duas estão abraçadas quando alguém bate à porta e anuncia:

— Srta. Al Ghul, seu pai o chama.

— Já vou. — Responde Nyssa, virando-se para Sara. — Fique aqui, eu não vou demorar.

Alguns minutos depois, sem capuz, Nyssa se apresenta diante de um homem alto e imponente, de pele bronzeada e barba grisalha, vestindo uma túnica preta adornada com símbolos antigos. O ambiente é uma câmara cavernosa, iluminada por tochas, com um trono de pedra no centro. É Ra’s al Ghul. Ela se curva e diz:

— Cumpri a missão, meu pai, conforme prometi, conforme o senhor exigiu. Duvido que um homem já tenha feito o que eu fiz.

Ra’s se levanta, com olhar penetrante.

— Verdadeiramente, você, com apenas 14 anos, localizou este lugar sozinha, algo que ninguém jamais conseguiu. Cumpriu todo seu treinamento e toda sua missão, mas me parece que trouxe um verme para cá. — Pondera ele, com voz cortante.

— Como ousa chamá-la assim? — Indaga Nyssa, indignada.

— A ordem era clara. Matar todos, fazer parecer um assalto, poupar apenas Oliver e Robert. — Replica Ra’s.

— Ela é a namorada de Oliver. — Rebate Nyssa.

— E o que você faz com ela? — Insiste Ra’s.

— Aquele covarde a abandonou, eu não poderia deixá-la morrer, ela é uma criança. — Dispara Nyssa.

— Qual a idade dela? — Pergunta Ra’s.

— 16. — Responde Nyssa.

Ra’s solta uma gargalhada e indaga:

— E a sua?

Nyssa justifica:

— Eu sou filha de Ra’s al Ghul, eu nasci para viver isso aqui. Meu pai defende a justiça, e ela não poderia morrer. Ela pode até ser mais velha do que eu, mas ainda é infantil e ingênua, e foi usada por um abusador.

Ra’s se vira de costas e decreta:

— Ela poderá ficar, mas você terá que transformá-la em um soldado. Ela terá que passar por todos os ritos que você passou.

Mansão Queen, Star City.

Enquanto isso, em Star City, aos prantos, Moira chega à mansão Queen e encontra sua filha adolescente, Thea, assistindo à TV. Thea se levanta, os olhos arregalados.

— Mãe, eu não acredito, a senhora mandou suspender as buscas do papai e do Olie? — Pergunta Thea, com voz tremendo.

Moira, quase sem forças, senta-se no sofá e lamenta:

— Filha, me perdoe, mas tudo isso geraria uma falsa expectativa. Uma ilusão.

— Mas mamãe, nem acharam o navio, como a senhora pode fazer isso? — Rebate Thea, com lágrimas caindo.

— Tem as gravações do pessoal sendo atacado, talvez não acharam o navio do cruzeiro porque este foi roubado. Não sabemos como esses bandidos agiram. Se fosse um acidente, poderíamos ter sobreviventes, mas não foi, filha, não adianta nos iludirmos. Foi um atentado. — Explica Moira, com voz quebrada.

Irritada, Thea deixa a sala chorando e corre pela escada, desesperada. Após entrar em seu quarto, em meio às lágrimas, ela lamenta:

— Não, Olie, o que vai ser de mim se você, meu maninho?

Fazenda de Thomaz Muller, Ponta Porã.

Kilba adentra o escritório de Thomaz e pergunta:

— O senhor queria falar comigo?

— O que os capatazes me falaram é verdade? — Pergunta Thomaz, o tom sério.

Kilba abaixa a cabeça e responde:

— Sim, está atrasada e não é coisa de dias, é mais de um mês.

— O Duck vai te acompanhar até Pedro Juan, faça o teste de urina. Mas não comente sobre isso com mais ninguém, ok? — Diz Muller, apontando para a porta.

Sem dizer nada, Kilba acena positivamente com a cabeça.

Residência de William.

Menslike, ainda abalado, conta tudo que viu enquanto estava com o cristal do conhecimento e lamenta:

— Os shedim conspiraram contra a humanidade desde o início. Por que Deus lhes permitiu tanto sucesso? — Indaga ele, indignado.

Nokram o adverte:

— Deus sempre está no controle, meu irmão, o problema é que nós nunca fazemos por merecer que ele nos salve de nossos inimigos.

— Mesmo assim, normalmente, ele nos salva! — Rebate, Amada.

— Nem sempre! — Pontua Healer.

— Pois é, por isso a gente precisa orar sempre — Enfatiza Luk.

— Deus repreende todos que ama, mas a repreensão de Deus dói. — Lamenta Madm.

Jardim do Éden, pôr do sol de final do 6º dia da semana – 1 semana após a criação.

Asmodeus se aproxima do ouvido de Helel e sussurra algo. Helel balança a cabeça, pensativo, enquanto outro shedim se aproxima. Este tem pele vermelha como brasas, chifres curvos e olhos que brilham como fogo, reminiscente de uma figura demoníaca, e pergunta:

— Será que ela falhou, senhor?

— O que você acha, Mephisto? — Indaga Helel, com olhos estreitos.

Não demora, e Lilith se aproxima, cabisbaixa. Helel, com velocidade sobre-humana, avança até ela, colocando as mãos — que lembram patas bovinas com unhas afiadas — ao redor de seu pescoço, e a enforca, rugindo:

— Sua incompetente! Sua vadia! Por que ouviu a voz de Mikh’el? Por que não se importou conosco? Por causa disso, serás amaldiçoada por todos nós! — Lilith, sufocada e quase sem ar, fica ofegante, enquanto Helel ordena: — Cada um de vocês! Amaldiçoe esta vadia agora, ou eu a matarei por nos trair!

Asmodeus vira-se para ela e diz:

— Lilith sempre se gloriou em sua beleza, mas se ela não é capaz de usar sua beleza em favor de nós, que seu rosto se torne como uma coruja!

Imediatamente, o rosto de Lilith se transforma: seus olhos tornam-se grandes e amarelos, com pupilas verticais, sua pele adquire uma textura emplumada, e um bico curvo substitui sua boca, dando-lhe uma aparência assustadora e alada.

Samael, o belo louro de cabelos longos e lisos, acrescenta:

— Ela poupou a humanidade, que se alimente de morte, que sinta sede de sangue e fome de cadáveres e não se satisfaça enquanto não conhecer a morte!

Dark Lord, o shedim de aparência humana, negro e careca, adverte:

— Senhor, talvez ela tenha algo a dizer em sua defesa, não acha?

Outros shedim seguem amaldiçoando Lilith, enquanto Helel a larga, colocando-a de joelhos e de costas, começando a surrá-la com um cinto de ouro.

Dark Lord, sentindo piedade, grita:

— Lilith, diga algo em sua defesa ou será tão amaldiçoada que toda magia não amenizará sua dor.

Em meio às chibatadas de Helel e maldições dos shedim, Lilith tenta se pronunciar:

— Mikh’el prometeu piedade, ele nos deu sete anos para levá-los ao erro antes de nos expulsar daqui.

Helel ouve as palavras e sinaliza para os outros pararem, indagando:

— O que você disse?

— Mikh’el advertiu que homem e mulher foram criados iguais. Se o homem pecar e a mulher não, ela se tornará a rainha da Terra, e ele poderá ser expulso da mesma forma. — Justifica ela.

— E por isso você desistiu? — Indaga Helel.

— Sim, meu senhor! E também porque eu seria castigada a me tornar sujeita a ele e privada do amor dos shedim. — Explica Lilith.

Helel olha para Dark Lord, o único que ainda não a amaldiçoara, em meio à multidão de shedim, e pergunta:

— Você vai amaldiçoá-la, ou quer ser amaldiçoado com ela?

Dark Lord pensa por um momento e diz:

— Ela disse que não queria cumprir sua missão porque seria privada de nosso amor e prazer. Que seja rejeitada por todos até que o pecado se espalhe pela Terra.

Lilith começa a chorar, lembrando-se das palavras de Mikh’el que prometiam exaltação. Em sua ira, sussurra: “Pode o Filho de Deus mentir? Não disse ele que eu seria abençoada e exaltada? Por que todos me amaldiçoam?”

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