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Dream Life in Paris

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11. Morcegos

O medo é algo que tem seu significado definido pela língua portuguesa como sendo o estado afetivo suscitado pela consciência do perigo. Algumas palavras sinônimas que buscam representar da forma mais próxima o que se sente ao ter a sensação de medo são: temor, ansiedade irracional ou fundamentada e receio.

Gotham City, 1953.


A névoa matinal envolve a imensa mansão dos Wayne, situada em um terreno vasto cercado por uma floresta densa, onde os galhos entrelaçados tingem com sombras o ar com tons de verde-escuro e cinza. Para um garoto de oito anos, herdeiro da família Wayne, o cenário pode ser amedrontador. Bruce caminha cabisbaixo, perdido em pensamentos, quando uma voz leve e preocupada ecoa da mansão.

— Bruce! Bruce! — Martha, sua mãe, uma socialite elegante de cabelos castanhos e olhar bondoso, chama repetidamente: — Bruce! Bruce, meu filho, onde está você?

O garoto, distraído, dá um passo em falso e desliza por um buraco, caindo em uma caverna oculta no terreno.

— Ah! Socorro! — Seu grito agudo ressoa.

Dentro da mansão, Martha ouve e se volta para Alfred, o mordomo de postura impecável, com cabelo grisalho e expressão serena:

— Alfred, é a voz do Bruce?!

Enquanto isso, Bruce resvala por uma rampa natural, como um tobogã, até o fundo da caverna. A escuridão o envolve, e o bater de asas de morcegos irritados com sua presença enche o ar.

— Mamãe! Socorro! — Grita ele, fechando os olhos, apavorado, antes de desmaiar.

Mais tarde, ele acorda em sua cama macia, coberto por lençóis de seda. A voz suave de Martha o acolhe e ele abre os olhos para ver seus pais, Thomas e Martha, e Alfred conversando. Thomas, um médico renomado de cabelo preto e óculos discretos, fala com firmeza:

— Martha, você não pode tirar os olhos dele.

Martha, ajustando o vestido, justifica:

— Eu não sei o que ocorreu. Quando dei por mim, ele havia sumido, e, quando ouvi sua voz, saí para procurá-lo. Sorte nossa foi encontrá-lo na caverna.

Alfred, com um leve aceno, acrescenta:

— A patroa Martha tem razão, patrão Thomas. O jovem Bruce não costuma sair da mansão.

Thomas, pensativo, enfatiza:

— Ele caiu na caverna. Tivemos sorte de nada de mais grave ocorrer.

A conversa é interrompida pela voz trêmula de Bruce:

— Mamãe! Eram muitos os morcegos.

Martha, aproximando-se, consola:

— Sim, filho. Existem morcegos na caverna, mas felizmente, eles não te fizeram mal.

Thomas, com um sorriso, tira três convites do bolso:

— Veja o que eu trouxe para você?

Martha, animada, celebra:

— Ópera, Thomas! Um espetáculo de alto nível!

Bruce, hesitante, pondera:

— Ópera? Mas eu não sou muito fã desse tipo de música, mamãe.

Thomas o interrompe, com entusiasmo:

— Filho, ópera é música clássica, música de qualidade. Precisamos aprender a apreciar e compreender. Certamente, você começará a apreciar a ópera à medida que for ouvindo e tornando isso um hábito.

Manhã de quinta-feira, 28 de março de 1963, no calendário católico – 3º dia dos Escolhidos e Enviados na nova realidade – 3/1 no calendário da Bíblia.


Após o desabafo do dia anterior com Alfred Pennyworth, Bruce acorda com o coração em chamas. “Eu vou matar aquele desgraçado!” pensa ele, com a mente obscurecida pela raiva.

Ele se dirige a um cofre escondido, retirando uma Colt Python 357 Magnum, uma arma elegante e poderosa de 1963, adequada a um bilionário, que ele oculta sob a blusa com um coldre discreto. Sai intempestivo, ignorando Alfred, que o observa da escada, perplexo. “O que será que o patrão vai fazer?” murmura o mordomo, preocupado.

Dez anos antes, 1953 no calendário católico.

No dia seguinte à queda, Martha arruma Bruce para a ópera, penteando seus cabelos castanhos.

— Mamãe, eu não gosto de ópera. — Reclama ele.

— Ópera é uma das melhores formas de expressão de arte. A sociedade seria diferente se apreciasse as melhores manifestações culturais. — Justifica Martha.

Thomas entra, ajustando o paletó:

— E a ópera de hoje é especial, não será tão tradicional. É inovadora! Você vai gostar, Bruce.

— Espero que sim, papai. — Responde o garoto, relutante.

No caminho, no banco traseiro do carro, Thomas e Martha conversam.

— Me preocupa o aumento desta onda de violência. — Diz Martha, olhando pela janela.

— Semana que vem realizaremos mais um evento social para arrecadar fundos para os programas sociais da empresa. A única maneira de atenuarmos a violência é promovendo assistência a quem precisa. — Responde Thomas.

— Thomas, Thomas, você e suas críticas ao modelo capitalista de nosso país. — Brinca Martha.

— Se me chamarem de comunista por tentar promover condições para que os mais pobres tenham dignidade, então eu realmente serei comunista, meu amor. — Enfatiza Thomas, sorrindo.

O motorista interrompe:

— Sr. e Sra. Wayne, chegamos!

Descendo, Bruce contesta:

— Temos mesmo que ir?

— Claro! Você vai gostar deste espetáculo, ele não é como os espetáculos tradicionais! — Insiste Thomas.

À entrada, um homem pede moedas. Thomas, sem omitir a carteira cheia de notas de cem dólares, pega alguns cents e contribui. O morador de rua murmura:

— Carteira cheia e, para mim, apenas algumas moedas. Que ridículo!

No salão, Bruce se surpreende. Dançarinos fantasiados de morcegos executam a ópera, e seus “ticks” nervosos começam, o medo o dominando. Thomas, abraçando Martha, sussurra:

— Percebeu o quanto este espetáculo é diferente?

Martha, no escuro, aponta discretamente para Bruce, tremendo e tapando o rosto. Thomas se vira:

— Está com medo, filho?

— Papai, eu quero ir ao banheiro. — Responde Bruce, voz trêmula.

— Pode ir, filho. — Sugere Thomas.

— Não! Tem morcegos! — Diz Bruce, quase chorando.

Martha sussurra a Thomas:

— Amor, ele está com trauma de morcegos desde a queda de ontem na caverna.

— Entendi! Você acha melhor irmos embora? — Murmura Thomas.

— Pergunte ao Bruce. — Sussurra Martha.

Thomas, mais alto, pergunta:

— Filho, você prefere ir embora?

— Sim! — responde Bruce.

Discretamente, o casal se levanta, segurando as mãos de Bruce, e sai pela porta lateral. Thomas se curva:

— Filho, me perdoa por insistir em te trazer, foi muita falta de tato da minha parte.

— Ok, papai! Te amo! — Diz Bruce, abraçando-o.

Thomas o abraça, mas Martha exclama:

— Oh! Não!

Uma arma aponta para Thomas.

— Passa a carteira! — Ordena, o morador de rua.

— Sim, claro! Tudo que você precisa! — Responde Thomas.

— Passa logo, não estou de brincadeira! — Insiste o assaltante.

— Calma, vou pegar minha carteira e te passar. — Thomas entrega a carteira e o assaltante pede a bolsa de Martha, que a passa.

— Agora, o colar em seu pescoço, isso deve ser caro! — Exige ele.

Enquanto Martha tira o colar, Thomas faz um movimento, assustando o assaltante, que dispara.

— Oh! Não, por que você atirou? — Grita Martha.

Assustado, o assaltante atira em Martha e foge com a bolsa e a carteira. Bruce se curva sobre os corpos, chorando:

— Mamãe! Papai! Mamãe, papai!

Uma garotinha, da mesma idade, observa, paralisada.

1963.


Bruce, com a arma oculta, estaciona diante do tribunal. Repórteres o cercam:

— Sr. Wayne, o senhor acha justo esta lei de delação premiada? — Pergunta uma.

— Como o senhor se sente vendo a possibilidade de ver o assassino de seus pais sendo perdoado? — Indaga outra.

— Sr. Wayne, o perdão a Joe Chill em troca de nomes da máfia de Gotham pode representar que o legado de seus pais viva e a morte do casal Wayne não tenha sido em vão? — Questiona um terceiro.

Ignorando, Bruce avança, determinado a confrontar a impunidade.

Enquanto isso, em Ponta Porã.

Em sua casa na cidade, Thomaz Muller acorda ao lado de sua esposa, uma mulher robusta de pele clara, olhos verdes penetrantes e cabelos castanhos presos em um coque. Ele se levanta, coçando a barba, e murmura:

— Dois dias de pura confusão. Esses falsos anjos apareceram com rostos iluminados, dizendo que vinham do céu, mas, na verdade, eram amigos da irmã do William, golpistas se passando por santos, você acredita, Jady.

Jady, a esposa, preocupada, ajusta o travesseiro:

— Não gosto de pensar que aquele policial esteja aprontando alguma para você. Eles podem ser gente perigosa.

Thomaz bufa:

— Será que realmente são amigos da irmã dele na Inglaterra, ou talvez seja um plano maior? Vou descobrir.

Nesse ínterim, na casa de William, o café da manhã transcorre em clima amigável. Madm, Amada, Menslike, Nokram, Luk, Healer e Bebeto estão reunidos com William, Ângela e Let.

Madm, segurando uma xícara, cita:

— Lembram de Lucas, quando Yeshua enviou os setenta? Ele deu instruções claras: entrem na casa de quem os receber, fiquem por lá e recebam tudo que lhes oferecerem. Nós faremos assim enquanto estivermos na sua casa. E se você permitir, William, ficaremos aqui.

Menslike, rindo, brinca:

— Yeshua os mandou, de dois em dois, nos seus dias, mas somos cinco! Vamos dar prejuízo!

Risos ecoam, e William, sorrindo, responde:

— Se vocês vieram realmente a serviço de Deus para nos abençoar, não nos causarão nenhum prejuízo.

Ele e Ângela se levantam, prontos para ir a Dourados. Madm, curioso, pergunta:

— Tão rápido? Será que o exame ficará pronto em apenas um dia?

William, orgulhoso, elogia:

— O Dr. Cullen é muito eficiente.

Neste mesmo horário, no batalhão de polícia, Charlie Swan e George Anderson conversam, perplexos:

— O Capitão William não veio trabalhar de novo. E agora está com aqueles estranhos que apareceram na casa do Muller. — Diz Swan.

Anderson assente:

— É estranho. Algo nessa história não faz sentido.

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Lukas Dutra

Writer & Blogger

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