Want to Partnership with me? Book A Call

Popular Posts

  • All Post
  • I Universo Madm: Escolhidos e Enviados
  • Novidades
  • Sem-categoria

Dream Life in Paris

Questions explained agreeable preferred strangers too him her son. Set put shyness offices his females him distant.

Categories

Edit Template

8. O dilema de Bruce Wayne

8.1. A noite mais escura.

Gotham, 1953.

A névoa noturna envolve as ruas estreitas de Gotham, tingindo com sombras o ar com tons de cinza e preto, enquanto o brilho fraco dos postes reflete nas poças d’água do beco ao lado do cinema Monarch Theatre.
O silêncio é quebrado pelo som de passos apressados. O recém-chegado detetive James Gordon, de sobretudo amarrotado e olhar determinado, avista um movimento suspeito e sinaliza para seu parceiro, Harvey Bullock, um homem robusto com um charuto na boca. Eles descem do carro e se aproximam.

— O que ocorreu aqui? — Pergunta, Gordon, com a voz firme, apesar da tensão.
— Bem-vindo a Gotham, parceiro. — Responde Bullock, puxando o distintivo. — Saiam da frente, Detetive Bullock, DP de Gotham!

A multidão se dispersa, revelando uma cena trágica.
Uma garotinha, com cabelos claros e olhos marejados, consola um garotinho que chora inconsolavelmente sobre dois corpos inertes.
O cheiro de sangue e pólvora paira no ar, misturado ao frio cortante.

— Vai ficar tudo bem! — Diz a garotinha, abraçando Bruce.

Gordon se aproxima, o coração apertado ao ver as vítimas.
Por um instante, o tempo parece parar — o barulho da cidade se apaga, e só o som do vento e do pranto da criança preenche o beco.

— O que ocorreu aqui? — Indaga, agachando-se.
— Ele perdeu os pais, como eu. — Responde a garotinha, com voz trêmula.

Gordon examina os corpos, notando a ausência de documentos.
Bullock se aproxima e, com um grunhido, reconhece os rostos.
Por um breve segundo, ele também se cala — o peso da tragédia o atinge antes das palavras.

— Que merda! — Exclama, cuspindo o charuto.
— Você está diante de duas crianças, Bullock. Contenha suas palavras. — Adverte Gordon, com o tom cortante.
— Que merda, Gordon, estes são Thomas e Martha Wayne, os proprietários dos Impérios Wayne. — Corrige, Bullock, voltando-se para Bruce. — E você é Bruce Wayne?
— Bruce Wayne? — Repete, a garotinha, surpresa.

Gordon a puxa de lado, sussurrando:
— Como é seu nome?
— Selina. — Responde ela, com os olhos fixos no chão.
— O que aconteceu aqui? — Pergunta, Gordon, com um tom agradável, sem ter noção da gravidade do crime que acaba de ocorrer.
— Um morador de rua, acho que sei quem é. Ele sempre fica aqui, os assaltou e matou. — Explica, Selina, com a voz carregada de tristeza.
— Fique aqui, eu já volto para falar contigo. — Diz Gordon, aproximando-se de Bruce, que soluça sobre os corpos. — Bruce, Bruce, filho, ouça-me, por favor.

Bruce engole o choro por um instante. Seus olhos estão vermelhos — mas há neles algo além da dor: o início de uma chama silenciosa.
Gordon continua:
— Eu vou descobrir quem foi o assassino e vou colocá-lo na cadeia!

Selina ri baixo, um som quase irônico. Gordon se vira e ela diz, sem ser questionada:
— Cuidado, detetive. Estamos vivendo em Gotham!
8.2. Entre a fome e o luxo.

Gotham, 1963.

A luz da manhã banha o pequeno apartamento de Selina Kyle, agora uma jovem de 18 anos, com paredes descascadas e móveis simples. Ela toma café com sua amiga, uma mulher de pele clara e sorriso astuto, que mexe no cabelo loiro.

— O que vamos fazer hoje à noite? — Pergunta, Selina, cortando uma fatia de pão.

A moça, orgulhosa, responde:

— Hoje eu fui convidada para servir Dom Romano. Ele é o chefe de toda a máfia de Gotham!

— Você sempre ganha bem durante estes eventos. Quero ir também, Annika. — Comemora Selina.

Annika limpa a garganta e diz com voz ríspida:
— Dom Romano me convidou. Você não irá!

Selina franze a testa, irritada:

— Por que Dom Falcone não gosta de mim?

Annika dá de ombros, evitando o olhar:

— Só eu fui convidada, Selina. Não sei o que ele pensa de você.

8.3. Justiça ou vingança.

Tribunal de Gotham.

No mesmo instante, no corredor do Tribunal de Gotham, Bruce Wayne, agora com 18 anos, caminha sozinho rumo ao julgamento de Joe Chill. Ele verifica a Colt Python 357 Magnum escondida no coldre sob a blusa, com o peso da arma reforçando sua determinação.

“Estou pronto para fazer justiça”, pensa, com os punhos cerrados.

As portas se abrem, revelando Joe Chill, cercado por procuradores e advogados. Bruce encara o assassino com os olhos queimando de ódio.

Com cada passo apressado de Joe, Bruce respira fundo, sua a mão direita desliza para a arma.

“É agora!” decide ele, colocando o dedo no gatilho, com a arma ainda escondida dentro de sua blusa.

— “Pow, pow, pow” — um barulho abrupto, três tiros cortam o ar e o ambiente é tomado por gritos.

Advogados e procuradores correm, e Bruce se aproxima, vendo o corpo de Chill no chão, cheio de sangue, se espalhando.

Rachel Dawes, estagiária de olhos lindos, toca o cadáver ainda quente e nota a mão de Bruce no casaco. Olhando para o andar superior, de onde vieram os tiros, ela percebe que não foi ele. Puxando-o para longe da multidão, o repreende:

— O que você pensava em fazer? Seu pai dedicou sua vida a algo que você não aprendeu?

Bruce, cheio de cólera, sussurra:

— Eu ia fazer a justiça que o poder judiciário não faria!

Rachel, firme, replica:

— Olha isso! Isso é justiça? Você acha que quem ordenou esses disparos o fez por justiça? Falcone, por acaso, é um agente da lei?

Com o rosto fechado, ela se afasta, deixando Bruce sozinho, perdido em pensamentos.

8.4. O adeus da infância.

1953, dia seguinte à morte de Thomas e Martha Wayne.

O sol brilha com força sobre o cemitério da família Wayne, mas a claridade parece indiferente à dor. As árvores altas lançam sombras longas sobre o gramado impecável, e o vento arrasta pétalas de flores brancas que cobrem dois caixões idênticos.

A cidade inteira parece ter vindo se despedir. Homens engravatados, mulheres de vestidos escuros, autoridades, empresários — todos falam de Thomas e Martha Wayne como se fossem lendas, mas ninguém fala com o garoto de oito anos parado diante das covas abertas.

Bruce segura firme a mão de Alfred, o olhar vazio, o rosto pálido.
A voz dos oradores se mistura ao som distante de sinos. Cada elogio, cada aplauso educado, soa para ele como ruído.

Após a cerimônia, Alfred o conduz até um homem alto, de terno cinza e cabelo grisalho, cuja presença impõe respeito — Philip Wayne, o irmão de Thomas.
Ele parece desconfortável, um homem mais à vontade em escritórios do que em abraços.

— Este é seu tio Philip, Bruce. Ele agora é o responsável por você. — Diz Alfred, com a voz suave, a mesma voz que tenta preencher o vazio da perda.

Philip força um sorriso que não chega aos olhos.

— Oi, filho. Não tenho filhos e não sei como cuidar de um garotinho, por isso vou te indicar o melhor caminho para que você seja um sucesso. — Diz, com tom seguro demais para o momento.

Bruce ergue o olhar, os olhos marejados.
— Qual caminho, tio? — Pergunta, com a voz fraca, quase sussurrando.

Philip endireita o paletó, como quem anuncia um plano, não um destino:
— Você vai para a Inglaterra, estudar em um colégio interno e se tornar um grande homem! — Responde, com um sorriso forçado.

O vento sopra de novo, frio e impiedoso.
Bruce apenas assente, sem compreender que, naquele instante, não está apenas sendo enviado para longe de Gotham — está sendo exilado de sua própria infância.

Alfred o observa com o coração apertado.
A brisa leva o perfume das flores brancas, e por um segundo, Bruce pensa ter ouvido a voz da mãe chamando seu nome.

Mas é apenas o vento.

E o menino, pequeno demais entre ternos e discursos, aprende o que é ficar sozinho.

8.5. O questionamento de Carlisle.

Dourados, 1963.

Enquanto Gotham vivencia a morte do assassino de Thomas e Martha Wayne, em Dourados, a tranquilidade aparente da Clínica Cullen é cortada pelo zumbido constante dos equipamentos. O ambiente é limpo, quase asséptico — paredes brancas, cheiro de éter, instrumentos reluzindo sob a luz fria das lâmpadas cirúrgicas.

Carlisle Cullen, o médico de pele alva e semblante sereno, analisa os resultados dos exames de Ângela sobre a mesa. O som metálico do relógio de parede marca o tempo com precisão clínica.

Ele se inclina, observando atentamente cada detalhe das lâminas sob o microscópio. Os resultados o deixam em silêncio — e o silêncio, nele, é mais eloquente do que qualquer espanto.

— Não acredito… — murmura, por fim, com voz baixa e controlada. — Miguel Harker está realmente apaixonado pela jovem Letícia William. Curou sua cunhada e não deixou nenhum traço de DNA vampiro no sangue dela.

Ele se recosta na cadeira giratória, o olhar perdido por um instante no vidro do laboratório, onde o sol reflete uma luz dourada sobre o metal dos instrumentos.

— Será que os Volturi têm razão? E esse sentimento pode ser um problema para nós, vampiros? — Pensa em voz alta, sem emoção visível, apenas lógica e cálculo.

Em seguida, faz uma breve anotação em seu caderno de couro, de caligrafia precisa:

“Paciente humana, completamente estável. Sinais vitais normais. Nenhum resquício genético anômalo.”

Ele fecha o relatório, o tom sereno de quem formula uma hipótese científica:

— Até aqui, não tenho nada para acusá-lo.

Do lado de fora, o vento move as cortinas brancas. Naquele lugar de luz fria e controle absoluto, apenas a dúvida permanece, discreta, mas viva, como um sopro que não se deixa medir.

8.6.  A decisão de William.

Ponta Porã, tarde de quinta-feira, 3º Dia dos Escolhidos e Enviados na nova realidade – 3/1 no calendário da Bíblia.

O sol do meio-dia aquece a cidade de Ponta Porã–MT. Na cozinha da casa de William, Letícia, com um avental amarrado à cintura e cabelos presos em um rabo de cavalo, mexe uma panela de feijão no fogão, o vapor sobe em espirais quentes.

Madm, Amada, Menslike, Nokram, Luk, Healer e Bebeto estão reunidos ao redor da mesa, observando com atenção. O silêncio é quebrado pelo som de talheres sendo alinhados, enquanto Let insiste:

— Vamos comer! O almoço está pronto, e não faz sentido esperar William e Ângela. Eles podem demorar em Dourados.

Nokram, cruzando os braços com firmeza, rebate com a voz cheia de convicção:

— Não comeremos até que William e Ângela retornem. É uma questão de respeito e união. Não vou ceder nisso.

Madm, sentado à cabeceira, ouve Nokram com um aceno silencioso, seus olhos refletem ponderação. Let suspira, mexendo o feijão com mais força, e insiste:

— Mas eles podem demorar horas! O Dr. Cullen é meticuloso, e os exames podem atrasar. Pelo menos comam um pão enquanto aguardamos.

Luk, com voz que esboça sua seriedade, intervém:

— Let, seu coração é bondoso, mas Nokram tem razão. Vamos esperar juntos.

Vencida pela unanimidade, Let apaga o fogo e se assenta, limpando as mãos no avental.

— Ok, vamos esperar! — Diz ela, com um leve sorriso de rendição.

Menslike, aproveitando a proximidade, senta-se ao lado dela e pergunta, curioso:

— Será que não tem nenhum médico em Ponta Porã? Por que o William tem que ir a Dourados?

Let, ajustando-se na cadeira, responde:

— Na verdade, o médico que sempre nos atendeu foi o Dr. Miguel Marcondes, mas ele assumiu uma vaga na Câmara Federal como deputado e quase não tem como atender. Além disso, o Dr. Cullen é especialista em doenças raras e muito famoso por isso. A Ângela está com leucemia…

Nokram a corrige, erguendo um dedo:

— Está, não! Estava! Deus a curou!

Let concorda, com um aceno respeitoso:

— Amém! Assim esperamos!

Amada, inclinando-se para frente, indaga:

— Você ainda tem dúvidas?

— Sim, mas tenho esperança de que vai dar tudo certo! Minha cunhadinha merece! — Responde Let, fazendo uma careta fofa que acelera o coração de Menslike.

Madm, notando a tensão, muda de assunto com suavidade:
— Então, Ponta Porã tem um deputado federal atualmente?

— Dois, na verdade! — Responde Let, animada.

— Dois? — Indaga Madm, surpreso.

— Sim, o Dr. Marcondes e o Dr. Rachid. — explica ela.

— Que máximo! — Comemora Madm, com os olhos brilhando de interesse.

Let aproveita a deixa e continua:

— Mas meu irmão é eleitor do Dr. Marcondes, que é do PTB. O Dr. Rachid foi prefeito instituído pelo ex-presidente Vargas durante o território de Ponta Porã, quando eu nasci, mas depois disso, ele já foi para a UDN e hoje está no PSD.

Madm, intrigado, pergunta:

— E William não gosta dele por essas trocas de partido?

Let limpa a garganta e explica:

— Na verdade, ele acha que o PSD é um partido governista de direita. Na visão dele, a UDN é o remanescente do Integralismo e o PTB é um partido de esquerda, que valoriza os direitos do trabalhador. Logo, meu irmão é minoria na polícia hoje, mas ele acha que o Dr. Rachid é um conservador de direita, muçulmano que finge ser cristão por conveniência e um conservador que deixou a UDN por conveniência, para ser eleito no PSD.

— Entendi. — Comenta Madm, pensativo. — E quanto ao Thomaz Muller, por que William não gosta dele?

Let hesita, ajustando o tom:

— Então, como acho que vocês já perceberam, meu irmão é fã do Vargas. Ele entende que Vargas, na década de 30, livrou o Brasil do comunismo e, na década de 40, colocou o Brasil no bloco que combateu o fascismo. Ele veio para cá na década de 40, quando Ponta Porã se tornou um território federal. O Muller veio para essa região junto com seu pai, Heinz Muller, e dizem que o Sr. Heinz era nazista e participou da guerra, vindo para cá depois da guerra.

— Caramba? Muller é nazista, então? — Indaga Healer, com os olhos arregalados.

— Não disse isso, mas meu irmão pensa que ele não foge muito disso e tem um fato curioso. Muller foi um dos responsáveis pela saída do Dr. Rachid da UDN, pois ele queria que Rachid fosse mais extremista em seus posicionamentos. Rachid foi pro PSD desta forma.

A conversa é interrompida pelo ronco distante de uma caminhonete, indicando o retorno de William. Todos se levantam, ansiosos, e correm para a porta. William entra apressadamente, com o rosto iluminado por emoção, e se prostra diante de Madm, com a voz cheia de gratidão.

— Não sei quem é você! Não sei o que se está fazendo aqui e o que quer, mas aqui você tem um escravo, alguém que estaria sozinho em breve, mas você, ó, grandioso forasteiro, devolveu-me a alegria de ver, com alívio, a minha companheira! — Ele tira o bilhete da loteria federal do bolso e conclui: — E agora, estamos ricos!

Madm, surpreso, pega o braço de William e o levanta, dizendo:

— Não faça isso, sou apenas um homem como você!

— Que homem pode curar doenças que levam à morte? Que homem faz isso por quem eu amo? Que homem pode prever qual bilhete premiado está disponível na lotérica e nos fazer ricos? Este homem, eu reverenciarei por toda minha vida! — Insiste William, com os olhos brilhando.

— Um homem enviado por Deus! — Diz Amada, sorrindo.

Madm sorri, mas indaga ansioso:

— Como foi no médico?

Ângela entra no recinto, seu rosto banhado por lágrimas de emoção, e anuncia:

— Estou verdadeiramente curada! O Dr. Cullen não conseguiu explicar o que ocorreu, mas minha coluna vertebral se recuperou de forma estranha e injustificável!

O rosto de Let se ilumina com alegria, enquanto Madm afirma, com a voz cheia de propósito:

— Foi para isso que fui enviado para este lugar e esta realidade!

— Por favor, fique conosco. Não sei quais são seus planos, mas permita-nos te acompanhar onde quer que você for. — Pede William, com um tom suplicante.

— Será uma honra! — responde Madm, bastante sorridente.

— Vou convidar os vizinhos e os companheiros de corporação mais próximos para celebrarmos hoje com um churrasco. Hoje é dia de festa! — Diz William, vibrando de felicidade.

Compartilhe:

Considered an invitation do introduced sufficient understood instrument it. Of decisively friendship in as collecting at. No affixed be husband ye females brother garrets proceed. Least child who seven happy yet balls young. Discovery sweetness principle discourse shameless bed one excellent. Sentiments of surrounded friendship dispatched connection is he. Me or produce besides hastily up as pleased. 

2 Comments

  • Lukas Dutra

    A história do Batman né sempre bom lembrar, eu fiquei interessado pela história da Selina, ela é a mulher gato?

  • Luan Dutra

    Falcone é quem matou o Joe Chill acredito nisso!
    Madm ta falando coisas que depois pode não cumprir ein kkkk

Deixe seu comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Você pode gostar:

Obras Concluídas

  • All Posts
  • I Universo Madm: Escolhidos e Enviados
  • Novidades
  • Sem-categoria
28. A rebelião de Vlad

Valáquia, 1447. A Valáquia, terra de montanhas escuras e florestas sussurrantes, treme sob o peso da invasão iminente. É 1447,...

27. O pedido de Amada 

Império Otomano, 1447.  Na escuridão úmida de sua cela em Constantinopla, Vlad, agora um jovem de quinze anos, enfrenta a...

23. As três irmãs

Manhã de sexta-feira, 29 de março de 1963, no calendário católico, 4º dia do 1º mês no calendário da Bíblia....

Sobre

Universo MADM é um site de fanfics que mistura as principais histórias da ficção tentando retratá-las em um mesmo Universo, misturando realidade e ficção com o propósito de produzir lazer e entretenimento através da leitura, ou releitura de uma forma ímpar e original de tudo que você já conheceu em algum momento.

Postagens Recentes

  • All Post
  • I Universo Madm: Escolhidos e Enviados
  • Novidades
  • Sem-categoria

Tags

© 2024 Design by M4D